A vitória da individualidade

Leia a coluna do comentarista Wilton Bezerra desta quarta-feira (7)

Já no primeiro tempo, o jogo pecou pela ausência de repertório dos dois times.

Ao invés de impor, pelo menos, uma meia pressão sobre o Guarani, o Ceará preferiu voltar para o seu campo e esperar o adversário.

O time campineiro, desprovido de uma capacidade maior de atacar, foi todo para frente numa cobrança de escanteio e tomou um contra-ataque do Ceará.

Pulga, ao tirar da marcação dois zagueiros do Guarani, marcou, com categoria.

Antes disso, o lance que valeu a pena no jogo foi a defesa do goleiro Vladimir, na cabeçada de Aylon.

Rafael Ramos complicou-se com a bola, Richard teve que cometer a penalidade e Caio empatou.

A segunda etapa foi uma sofreguidão em dose dupla. Para o Ceará, que não saia do empate, já com meia hora de jogo, e para o público, que assistia um jogo insuportável.

Até que Lourenço, usando a “folha seca” numa cobrança de falta, assinalou o segundo do Ceará, aos 33 minutos.

Alívio, mesmo, só ocorreu com mais um golaço marcado por Pulga, driblando o zagueiro e encobrindo o goleiro, aos 47 minutos.

Foram os lances individuais de Pulga e a cobrança de falta de Lourenço que salvaram o jogo.

O placar pode deixar a impressão de que o jogo foi bom. Isso não aconteceu.

As honras maiores do jogo para Pulga, claro.