O Fortaleza foi irreconhecível contra o Corinthians na noite desta terça-feira (17) no Castelão. A equipe fez uma partida muito ruim e a derrota de 2x0 foi pouco pelas chances criadas pelo Timão e pelo que não jogou o Tricolor de Aço.
Nada deu certo no jogo de ida das quartas de final. O Fortaleza não conseguiu se impôr em casa, onde normalmente é muito forte, e foi dominado pelo Corinthians com naturalidade espantosa.
O time paulista, afundado no Z4 da Série A, jogou leve, sem as amarras dos jogos do Brasileirão e sem a pressão que carrega para sair do Z4. E nem foi a equipe titular do Timão que entrou em campo.
E um dos reservas 'acabou' com o jogo, ditando o ritmo: Igor Coronado. Ele marcou um golaço no 1º tempo, em lance que ilustra a passividade e falta de concentração do Fortaleza: ele dominou com tranquilidade na entrada da área para soltar a bomba e vencer João Ricardo.
A formação do Fortaleza não teve surpresas em nomes, mas em atuações. Pikachu praticamente não tocou na bola no 1º tempo. Não apoiou.
Breno Lopes era o único que tentava alguma coisa na frente, mas não conseguia acionar Lucero, bem marcado por Felix Torres.
Pochettino até tentou algumas jogadas e finalizações, mas no geral foi bem marcado por Charles e Ryan.
Na etapa final, após duas chances do Corinthians perdidas de forma incrível, Vojvoda sacou logo três com poucos minutos, mas as entradas de Marinho, Pedro Augusto e Matheus Rossetto pouco acrescentaram.
Muitos erros de posicionamento, erros técnicos e desconcentração na marcação tornaram o Fortaleza uma presa fácil para o Corinthians, que tocou muito bem a bola para envolver o time tricolor e se Talles Magno não fosse tão incompetente nas duas chances claras que teve, estaríamos aqui falando de um placar de 4x0 e irreversível para a volta em São Paulo.
A derrota de 2x0 não é irreversível, mas o Fortaleza precisará jogar o que não vem jogando já algum tempo para sair da Neo Quimica Arena classificado. A tarefa é árdua, e contra um Corinthians que mesmo combalido, é muito forte em sua casa.
O momento é difícil, de oscilação - o que é normal, pois nenhum clube passa o ano todo vencendo - e uma hora ia acontecer. O que Vojvoda terá que fazer é buscar soluções para a equipe voltar a render.