A Infracommerce, uma gigante das soluções em comércio digital, vê o Ceará e o Nordeste como áreas estratégicas de crescimento.
A companhia, que atua em 9 países e soma 18 milhões de pedidos por ano, monta ambientes digitais para marcas e varejistas, presta serviços logísticos e conecta as lojas a grandes marketplaces.
Centros de Distribuição
No Brasil, detém nove Centros de Distribuição, um deles na Bahia; e estuda novas áreas para ampliar esta rede no futuro, inclusive no Ceará.
"O mercado que mais cresce percentualmente é o Nordeste. A região vem ganhando percepção positiva, pós-pandemia, em se digitalizar. E o mais importante é que o consumidor nordestino vem entrando na compra digital. Vemos um potencial absurdo", diz Fábio Fialho, CMO da Infracommerce.
O faturamento do e-commerce do Ceará subiu 230% entre 2020 e 2022. No primeiro trimestre deste ano, a elevação foi de 20% sobre o mesmo período do ano anterior.
Fundada em 2011, A empresa fez IPO em 2021 e, desde então, vem executando uma estratégica de aquisições de negócios para ganhar ainda mais musculatura, expandindo-se com o próprio comércio eletrônico, que explodiu após a pandemia.
"O e-commerce surgiu, no Brasil, muito vinculado a preço baixo. Em 2017, as pessoas começaram a entender a oportunidade da conveniência, e não só preço. Foi uma mudança de mentalidade. E com a pandemia, isso explodiu", comenta Fialho.
Ele projeta que a Reforma Tributária será positiva para o varejo digital, podendo derrubar barreiras importantes.
"Essa reorganização tributária vai facilitar a integração do online com o físico. A gente não vai mais chamar isso de venda digital e aquilo de venda física. É uma venda. Acho que vai ser uma grande transformação", destaca o executivo.