A Série A do Campeonato Brasileiro tem jogos muito importantes neste fim de semana. Alguns podem decidir o futuro de equipes como os nossos Ceará e Fortaleza. Digo isso porque o Leão do Pici tem chance de se resolver na competição e já garantir sua permanência. E o Vovô pode avançar na tabela de classificação, respirando mais tranquilo e melhorando de posição. Só por isso, já seria motivo para que a 34ª rodada estivesse em evidência. Sem contar que o Flamengo tem chance de ser campeão sem nem precisar entrar em campo. Basta que o Palmeiras não vença o Grêmio. No entanto, os olhos e ouvidos do torcedor brasileiro estão direcionados para Lima, no Peru. É lá que o próprio Flamengo decide o título da Taça Libertadores contra o River Plate, da Argentina. O Brasileirão só voltará mesmo a ter a importância que merece após as luzes do Estádio Monumental, indicando que toda a festa do campeão foi encerrada. Com a torcida, inclusive, já tendo se dispersado.
Justificável
É compreensível todo o espaço midiático dado ao Flamengo. Pensando que o time não vence uma competição dessa magnitude desde 1981, quando ergueu os troféus da Libertadores e do Mundial Interclubes, é claro que a torcida estaria em êxtase. Afinal de contas, existe torcedor da equipe carioca em todo canto deste País.
Enquanto isso...
O técnico do Ceará, Adilson Batista, sonha com a recuperação de Luiz Otávio. Espera que ele vá para a partida bem fisicamente. Porque, mesmo se ainda estiver com alguma dor, o zagueiro estará em campo pela importância do jogo contra o São Paulo. Afinal de contas, quando Luiz Otávio e Valdo atuam juntos, é mais certeza de que o ferrolho alvinegro funcione.
Ainda a defesa
Rogério Ceni também sofre com problemas na defesa. Não terá Jackson e Paulão. O primeiro está machucado e o segundo por cláusula contratual. Com isso, não poderá montar outra dupla de zaga que não Adalberto e Juan Quintero. Adalberto praticamente não jogou e terá que frear o bom ataque do Internacional. Mas, ao lado do colombiano Quintero, ele deve ter mais segurança para atuar. O torcedor é quem deve estar cabreiro com esta formação inusitada da defesa tricolor. Mas que logo se desfaça essa desconfiança.
*Roberto Leite escreve interinamente a coluna nas férias de Tom Barros