O técnico ideal para a Seleção Brasileira

Leia a coluna deste sábado (6)

Por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, o senhor Ednaldo Rodrigues reassume a presidência da Confederação Brasileira de Futebol. Ednaldo já chegou anunciando sua preferência por Dorival Júnior para o comando técnico da Canarinho. Portanto, finalmente não mais falou em Carlo Ancelotti. Assim, pelo menos no momento, caiu por terra a possibilidade de um nome estrangeiro dirigir a Seleção Brasileira. Acompanho a Canarinho desde o tempo em que Vicente Feola assumiu o comando, ganhando a Copa de 1958.

De lá para cá, nunca vi, como agora, tanto disse-não-disse em torno do nome do treinador que terá a responsabilidade de dirigir a Seleção Brasileira, de forma definitiva. A verdade é que Ancelotti esnobou a seleção penta. Que situação humilhante: a maior vencedora de todas as Copas mendigando o sim de um treinador que não é campeão do mundo. De repente, o alto comando da CBF passou a entender que os treinadores brasileiros estavam ultrapassados. Quando muito, admitiu um interino, Fernando Diniz. Pelo visto, com o não dado por Ancelotti, Ednaldo Rodrigues resolveu fazer uma revisão de conceitos. Agora fala em Dorival Júnior. Vida que segue. 

 

Sem ameaça 

 

Com o retorno de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF, pelo menos no momento não paira sobre o futebol brasileiro a ameaça de ficar fora das competições internacionais. A FIFA iria mandar uma missão ao Brasil, visando a resolver a questão, pois não admite a interferência da Justiça Comum nos assuntos do esporte. Ednaldo tinha sido afastado da CBF por decisão da Justiça do Rio de Janeiro.  

 

Ideal 

 

Quem seria, então, o treinador ideal para dirigir a Seleção Brasileira? Optei por levar na brincadeira um assunto tão sério. É que não consegui digerir a posição da CBF, vendo a esnobação do Ancelotti. Queria ver se o Ancelotti era bom mesmo, caso comandasse o Quixadá no tempo do treinador Freitinhas (José de Freitas Neto). Aí, sim, eu queria ver. 

 

Cheio de prosa 

 

É hora de descontrair. Por que não chamar Francisco Diá para dirigir a Seleção Brasileira? Ele comandou vários times no Nordeste. É o atual treinador do Campinense. Diá é competente. Fez belo trabalho no Icasa e no Ferroviário. Mas bom mesmo seriam as tiradas dele, com frases de efeito, após os jogos da Seleção Brasileira. Sem censura. 

 

Algumas frases 

 

“Eu vivo o futebol 24 horas. Não estou fazendo nem sexo ultimamente. Toda hora estamos ligados nas coisas do futebol para ver acontecer”. Frase dita após ganhar do Porto Velho por 1 a 0, avançando para a segunda fase da Copa do Brasil. Tal declaração do Diá ganhou espaço nas redes sociais, máxime entre os torcedores corais. 

 

Rastro 

 

“Estou achando que pisei em rastro de corno porque o que o time tem criado, tem jogado bem, massacrado os adversários e não tem concluído em gols. É muito complicado. Tenho, ao todo, 35 ou 40 jogos pelo Ferroviário e não havia perdido duas partidas seguidas”. Frase dita após a derrota para a Jacuipense-BA. Imaginem que declarações daria, após os jogos da Seleção Brasileira...