O significativo avanço do Ferroviário na Série D nacional tem ampliado a esperança dos corais no tocante à conquista do bicampeonato brasileiro. É cedo ainda para se pensar nisso? Claro que é. Agora que a competição chegou à terceira fase. Tudo bem. Mas o desempenho coral tem sido incomparável. Está invicto há 19 partidas. Dos 124 clubes que disputam as Séries A, B, C e D, nenhum tem a marca alcançada pelo Ferroviário. Portanto, é natural que a torcida coral esteja empolgada com tal situação. O risco na Série D é a sequência mata-mata, modelo perigoso e traiçoeiro. O Ferrão passou muito bem pelo primeiro mata-mata. Entretanto, para conquistar o título, terá ainda mais quatro (oitavas, quartas, semifinal e final). É trabalhar a força mental, visando a manter a serenidade diante de tantas adversidades que só uma competição disputada nestes moldes oferece. A cada etapa, pelas próprias características das fases eliminatórias, ficam mais difíceis as metas a serem alcançadas. Outra vantagem coral é a experiência. Em agosto de 2018, há cinco anos, o Ferroviário percorreu esse caminho: sagrou-se campeão brasileiro. Agora está com tudo para repetir o feito.
Sem explicação
A quarta derrota do Fortaleza na Série A do Campeonato Brasileiro é motivo de grande preocupação. Destas quatro derrotas, apenas uma foi diante de um time grande, o Palmeiras (3 x 1), no Allianz Parque. As outras três foram para times médios, ou seja, Cuiabá, Bragantino e Goiás. É inexplicável.
Dados incríveis
O Fortaleza, nestas quatro derrotas, marcou apenas um gol. Sofreu oito gols. Pior foi a goleada em casa, no Castelão, diante do Bragantino (0 x 3). Sumiu aquela postura que o Leão tinha, ou seja, a de se impor diante de qualquer adversário. Sumiu o jogo belo e incisivo que o deixava no mesmo patamar dos melhores times do Brasil. Com a palavra o técnico Vojvoda.
O Var e a Copa
Impressionante a classificação da Suécia para as quartas de final da Copa do Mundo de futebol Feminino. O VAR tirou a dúvida sobre se a bola tinha entrado toda na meta dos Estados Unidos. Na decisão por pênaltis, a sueca Hurtig bateu. A goleira dos Estados Unidos, Naeher, fez defesa parcial. Ficou a dúvida. O VAR mostrou que, por milímetros, a bola entrou toda. Incrível.
Grave erro
Se houvesse o VAR na Copa do Mundo de Futebol masculino em 1966, a Inglaterra poderia não ter sido campeã. No gol inglês, o do desempate, já na prorrogação, a bola não entrou toda. Há um filme que prova isso. A Alemanha foi prejudicada. Como não havia VAR, ficou por isso mesmo. O jogo foi no Estádio Wembley em Londres. Foi um dos mais graves erros da história do futebol.
Questionamento
Hoje, em vista da nova ordem de definição dos lances, poderia a Alemanha solicitar à Fifa a anulação daquela decisão do mundial de 1966? Pode pedir, sim. Mas não iria prosperar. Os jogadores estão na faixa de 70 anos. Alguns deles já morreram. Não há como reverter a situação. Para sempre vai ficar está nódoa no título inglês, que é questionado até hoje.