Nestes tempos de "prisão domiciliar" cada pessoa busca alguma ocupação. O narrador Antero Neto me disse que o atacante Osvaldo, do Fortaleza, toca violão. Juninho Quixadá optou por tocar contrabaixo. Certamente outros jogadores, artistas anônimos, vão ser revelados. Pelé, o "Rei", tocava violão. Compôs algumas músicas, mas sem maiores pretensões. Era para ele puro divertimento. Cantou uma delas no programa do Jô Soares. E até se saiu bem. Junior, que foi ídolo do Flamengo, tocava pandeiro. Zico chegou a gravar com Fagner. Título da música: Batuquê de Praia. Claro, nenhum deles com objetivo profissional, até porque eles não precisavam disso para viver. Quebrar a monotonia das concentrações deve ser um barato. Também houve o inverso: quem queria ser jogador de futebol e acabou sendo cantor. Caso de Julio Iglesias. Por enquanto, só Osvaldo e Quixadá mostram suas opções musicais. Quero crer que outros venham a público revelar seus talentos.
Jogador/cantor
O cantor Julio Iglesias foi goleiro juvenil do Real Madrid. Tinha talento como jogador. Em 1962, quando já estava se entrosando com o time principal, sofreu grave acidade de carro. Não conseguiu mais jogar. Investiu na carreira de cantor. Venceu.
De Jogador a cantor
Josué, meia nas décadas de 1980/1990, brilhou no Ceará, Goiás e Fortaleza e deixou a marca de seu talento nos campos. Depois, como técnico, dirigiu vários times. Embora ligado ainda ao futebol, encontrou outra opção: ser cantor. Quem já o ouviu afirma que ele é bom de ritmo e tem voz bem colocada.
Em 1971, a jogadora de basquete, Simone, desistiu do esporte, após ficar na reserva da Seleção Brasileira no Mundial. Aborrecida, resolveu cantar. Alcançou sucesso nacional. Nos anos 1980, tornou-se a maior vendedora de discos do País.
Raimundo Fagner é apaixonado por futebol. Tinha um time chamado "Beleza" no qual jogaram nomes famosos em encontros festivos. Há uma foto na qual aparecem Fagner, Serginho Amizade, Facó, Lucinho e Amilton Melo. Só fera.