Calma!
A situação do Fortaleza requer serenidade. O contratempo provocado pelo zagueiro Victor não pode ter desdobramento. É assunto para ser esquecido pelos protagonistas, ele, Tiago Cardoso e Heriberto. Sem lástima ou ressentimento. O Bahia vem aí. Foco nos baianos. Parte da crônica anda insatisfeita com Edilson José. Isso é normal. Enquanto não houver a retomada, os dirigentes serão alvo de cobranças e críticas, algumas até exageradas. O melhor que fazem é manter a calma. Em fila indiana estão Bahia (Castelão), Paraná (fora), Gama (fora), Corinthians (Castelão) e Juventude (fora), apenas para citar os cinco primeiros desafios desta nova fase. Há, portanto, o momento de gritar e o momento de acomodar; o momento de impor e o momento de recuar. Quero crer que a melhor solução no caso tricolor será a compreensão recíproca entre comandantes e comandados. Calma, gente!
Insistência
Quando insisto na palavra calma é porque sei o quanto o estado de espírito desarmado contribui para a recomposição de equipes em crise. Gente inquieta diz o que não deve e escuta o que não quer ouvir. A serenidade leva a reflexões proveitosas para todo o grupo.
Contratações
Neste período em que o campeonato chega à metade, não é fácil fazer contratações. Os melhores jogadores, claro, estão empregados. Tirá-los do emprego implica numa cobertura financeira que encarece a transação. A torcida exige pressa, mas nem sempre essa pressa é possível.
Mágica
Pode cometer erro de avaliação quem, simplesmente para dar satisfação à torcida, acelera processo de contratação, sem os devidos cuidados que o fato exige. Como a margem de erro está reduzida, não se admite mais contratação errada, sob pena de implosão. Contratação não é como mágica que os prestidigitadores realizam na rapidez dos movimentos.
Formação
Com a recuperação de Simão, que pode atuar na meia, boa opção é mesmo colocá-lo como suporte para melhorar o rendimento de Paulo Isidoro e Osvaldo. Bom não esquecer que Simão também, não raro, apresenta-se para perfeitas conclusões.
Duas frentes
Ceará tem duas missões: ganhar do Juventude, com foco no G-4, e acabar com o complexo de ceder nos últimos minutos dos jogos que faz fora de casa. A primeira parte diz respeito à preparação física e técnica; a segunda parte tem tudo a ver com a preparação psicológica.
Sorriso
Há muito não via Lula Pereira tão sorridente e confiante. Ele trabalhou muito com os atletas. É nítida a confiança alvinegra. Advertência específica com relação aos cuidados que a retaguarda deve ter, máxime nos minutos finais, se o time estiver ganhando.
Estréia
Lúcio, quer na meia, quer mais na frente ao lado de Vavá, tem tudo para dar efetiva contribuição ao time alvinegro. É criativo. Além de servir, é homem de finalização. Conta também a sua grande vontade de atuar.
Justificativa
O pesquisador Airton Fontenele justifica: ´A seleção de Dunga teve apenas duas semanas de preparativos. Não contou com Kaká e teve Ronaldinho em processo de recuperação. Os argentinos, além de mais tempo de preparação, contaram com Messi, Riquelme, Mascherano e Aguero, todos em plena forma. Daí a grande diferença´.
Mão na vaga
O Guarany de Sobral tem tudo para, no próximo domingo, já sacramentar seu retorno à elite do futebol cearense em 2009. Para alcançar esse objetivo, basta uma vitória simples em casa, no Junco, sobre o time do Maracanã. Sobral prepara uma festa. Luís Torquato está otimista.
Orações
Hoje, às 19 horas, na Igreja das Irmãs Missionárias (Av. Rui Barbosa) a Missa de 7º Dia pela alma de Otacílio Bezerra Rodrigues, avô do meu filho Marcel. O querido Otacílio, que era torcedor do Ceará, deixou muita saudade. Ele era irmão de Jaime Rodrigues, que foi um dos melhores narradores esportivos do Estado nos anos 50/60.
Recordando
Estádio Carlos de Alencar Pinto. Ano 1972. A partir da esquerda, Mauro Cruz e Epanor Victor. Esses dois atletas marcaram época com brilhante participação no Ceará Sporting Clube. Epanor Victor entrou para a história com o gol que definiu o título estadual a favor do Ceará em 1971. (Colaboração de Elcias Ferreira).