Ouro, prata e bronze
O Pan terminou. O Brasil foi bem. Melhorou a imagem de País que quer avançar para mais conquistas de ouro, prata e bronze na competição maior, a Olimpíada, onde ainda ocupa posição secundária na maioria das modalidades. Mas valeu o resultado final. O despertar de novas gerações para práticas esportivas diversas e não apenas a concentração no futebol, paixão nacional. O Rio de Janeiro continua lindo. E, conforme boletim oficial, restou provado que, com o modelo especial de segurança do Pan, o índice de criminalidade caiu sobremaneira. Além das medalhas, a lição simples: policiamento ostensivo inibe mesmo o banditismo.
Exemplo
Vários policiais cearenses participaram da operação PAN no Rio. Eles poderão colaborar, visando ao modelo a ser aplicado aqui contra bandidos que, no futebol, teimam em depredar ônibus e bens materiais de terceiros. Quando haverá a “Ronda do Futebol”?
Show
Simão foi espetacular em Barueri. O Fortaleza perdeu, mas Simão esteve brilhante. Quer na ala, quando apoiou e mandou bola na trave, quer na frente, quando marcou um golaço. Pena o Fortaleza ter perdido um jogo onde, pelo segundo tempo, merecia o empate.
Ausência
A propósito, a ausência de César foi muito sentida. Nos dois gols que o Leão tomou do Barueri, faltou a liderança de César que comanda a iniciativa da retaguarda tricolor. Ora, antes da marcação do gol da vitória (2 a 1), Anderson Marques havia feito conclusão semelhante e quase marcara. Lance repetido, aí com sucesso, três minutos depois.
No ataque
Quando Rinaldo não joga, o poder de fogo do Fortaleza fica reduzido demais. Cleiton sentiu a ausência do companheiro. Ora, com Rinaldo, a preocupação adversária aumenta e facilita o trabalho de Cleiton. Sem Rinaldo, fica facilitada a marcação.
Substituição
Primeiro tempo do Fortaleza não foi bom. Mas, na fase final, com a subida de Simão, o Fortaleza criou ótimas situações. Entretanto, a dupla falha do sistema defensivo estragou o acerto da substituição feita por Jorge Veras.
Vitória
Sofrida, chorada, como diria o Gomes Farias. Mas vitória do Ceará sobre o Paulista (2 a 1). Ganhou fôlego para trabalhar melhor. O próprio técnico Heriberto da Cunha, após o resultado, reconheceu as limitações do grupo. O time não jogou bem e, em certos momentos, até se viu envolvido por Marco Aurélio, Rodrigo Sá, Fabri e Rui.
Destaques
Mazinho Lima, não apenas pelos dois gols que garantiram a vitória, mas por sua participação no jogo como um todo. Afinal, definiu, quando os companheiros padeciam de indefinição. /// Adilson voltou a fazer defesas importantes, uma delas numa cabeçada de Dema.
Inquietação
Nota-se a dificuldade de articulação do Ceará. Daí o desabafo e a preocupação de Heriberto da Cunha, pedindo contratações e providências gerenciais. A vitória não pode encobrir uma verdade: a continuar assim, será inquietação até o fim da “B”.
Sem sorte
A retomada de Vavá terá que ser gradual. Pressão só atrapalhará. Ele vem perdendo chances que antes convertia com facilidade. Além disso, faltou-lhe sorte na bola que mandou na trave. Há um conjunto de cuidados para não permitir que ele sinta o drama psicológico da falta de gols.
Textos
O prof. Auriberto Cavalcante lembra que os textos dos ex-alunos do Liceu do Ceará para a 2ª edição do livro “Liceu do Meu Tempo” devem ser enviados até 15 de agosto. Informações através do fone 9142.3195 ou pelo e-mail (auribertocavalcante@ig.com.br).
"Ainda precisamos de uma equipe mais equilibrada na meia-cancha".
Heriberto da Cunha, após a vitória sobre o Paulista, Técnico do Ceará