Decepção total
O Ipatinga entrou aceso. O Ceará, cochilando. Em seis minutos, Alessandro estabeleceu Ipatinga 2 a 0. O Ceará parecia nem ter entrado em campo. Logo no início, o time da casa fez a parte que lhe cabia: deixou atônito o Ceará. A partir dos 12 minutos, o alvinegro deu sinais de que acordara. Subiu todo e se expôs. Vavá concluiu o primeiro lance. Pimentel trabalhou a jogada que resultou no pênalti que Flávio converteu (2 a 1). Ipatinga montou contra-ataques mortais. Num deles, milagre de Adilson; no seguinte, o pênalti que resultou no gol de Diego Silva (3 a 1). Novo golpe. Fase final: entendi a saída de Felipe e de Ernandes (esta muito tarde). Não entendi a de Vavá. Ceará piorou. Não reagiu com Cauê, Warley e Isac. Walter Minhoca, Leandro e Augusto administraram a vantagem. E Alessandro, o dono do jogo, fechou a noite toda sua: marcou seu terceiro gol, o quarto do Ipatinga (4 a 1). Com mérito.
Observações
Adilson foi o único jogador do Ceará que escapou do “desastre”. /// Muito sentida a ausência de Ciel e Mazinho Lima. /// Alessandro, o nome do jogo. Liquidou o Ceará. /// O árbitro Péricles Cortez marcou dois pênaltis duvidosos (um para cada lado).
Opção
O novo momento por que passa o Fortaleza dá ao meia Cléverson a oportunidade de lutar por seu objetivo: o de provar junto à torcida que tem qualidade para contribuir, visando à ascensão do tricolor à Série A em 2008. Agora é aguardar.
Mundo do futebol
O técnico Hélio dos Anjos tinha sido agraciado com medalha pelo então presidente do Fortaleza, Ribamar Bezerra. Jura de amor ao Leão daqui, jura de gratidão acolá. Na primeira proposta, Hélio foi embora, sem qualquer consideração. Nem aí para o Fortaleza.
Prejudicado
O técnico Marco Aurélio recebera proposta do Náutico, mas a recusara porque tinha acertado até 2008 com o Fortaleza. Pelo compromisso com o Leão, Marco disse não aos pernambucanos. Assim, não imaginou que seria demitido do Pici, sem qualquer consideração.
O que resta
Lamentavelmente, o mundo do futebol é assim: um dia da caça, um dia do caçador; um dia, do dirigente, um dia do treinador. Palavras empenhadas e desempenhadas. Uns cumprem, outros não. E vão restando as mágoas e as decepções.
Muitos casos
Técnicos e dirigentes sabem que o mundo do futebol é cheio de casos como os agora citados. Por isso, nem podem mais alegar surpresas. Todos conhecem episódios semelhantes. É triste, mas é verdade. Vi treinadores demitidos de forma esdrúxula. Vi também de forma esdrúxula técnico dar banana para o time. Graças a Deus ainda há técnicos e dirigentes que usam de recíproca consideração, sejam quais forem as circunstâncias.
Ascensão
Amauri Knevitz está aí. Sabe do desafio que terá. Para sua carreira profissional a oportunidade é excelente. Se subir com o Fortaleza para a Série A, terá seu trabalho exposto na elite do futebol nacional e espaços na mídia. Portanto, ampliará para além do Paraná o reconhecimento público de sua competência como treinador.
Contratação
Sérgio Manoel contratado pelo Ceará. É bom. Todo mundo conhece a qualidade do seu futebol. Mas, de praxe, cuido de esperar para ver o momento do atleta. Isso é muito importante. As opiniões sobre sua situação atual são boas. Sérgio Manoel sempre zelou por sua profissão. A conferir.
Série C
Arnaldo Lira há feito no Icasa o melhor que está ao seu alcance, visando a repetir na Série C deste ano a bela campanha que quase levou o Ferroviário à Série B nacional. Uma coisa é certa: time treinado por Lira tem de se moldar ao perfil guerreiro do treinador. No Verdão não será diferente. É o estilo do Lira.
Recordando
As disputas entre as seleções principais de Brasil e Equador começaram em 1942. São 24 jogos (20 vitórias do Brasil, duas do Equador, dois empates). As vitórias do Equador foram em Quito: 1 a 0 em 2001 e 1 a 0 em 2004, pelas eliminatórias. Nos quatro últimos jogos, de 2001 a 2006, equilíbrio: duas vitórias para cada. Última partida: 10.10.2006, amistoso em Gotemburgo na Suécia, deu Brasil 2 a 1, já na era Dunga, com a presença de sete jogadores da atual equipe que está na Venezuela: Helton, Maicon, Juan, Fernando, Elano, Diego e Robinho. (Dados de Airton Fontenele).
"O time foi objetivo, eficiente na armação. Atuou de forma muito competente".
Gilson Kleina.
Técnico do Ipatinga