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Novo tropeço

O Fortaleza começou melhor e manteve a situação sob controle até o instante em que Reinaldo Aleluia fez Brasiliense 1 a 0 aos 37 minutos. Síntese do primeiro tempo, o tricolor cearense dominou. Logo aos três minutos, Agenor, em cima da linha, evitou gol de Rinaldo em jogada de Simão. Os alas Ari e Aldivan subiram bem no apoio. Chuva perdeu ótima chance. Enfim, o Fortaleza ditou as normas, mas foi o visitante quem definiu. Aleluia, na única jogada útil que fez, deu o recado dele. Na fase final, o Brasiliense voltou consciente de sua missão: administrar a vantagem. E o fez com muita competência. Nesta parte, Carlos Alberto foi soberbo. Leão tentou ser mais agudo com Wellington, Ricardinho e Mezenga. Nada feito. Torcida chiou, principalmente quando Rinaldo foi substituído. De certa forma, a torcida tinha razão, pois Adriano Chuva não estava bem. Um revés inesperado. Futebol é assim.

Ressacada

O Avaí livrou-se da lanterna, batendo no Ceará (2 a 0). O time catarinense ganhou com merecimento. O alvinegro nem de longe lembrou o bom segundo tempo que fizera diante do Coritiba. E, se não fosse Adilson, com duas defesas espetaculares, teria sofrido uma goleada.

Dupla

Vavá acredita que, com mais uma semana de treinamento, estará em condições de voltar bem para lutar por uma vaga no time principal do Ceará. Na entrevista ao Debate Bola, ele se mostrou tranqüilo. Elogiou o futebol do atacante Isac com quem fez dupla na segundona cearense. E acrescentou que se deu muito bem com Isac, razão pela qual não descarta a possibilidade de outra vez compor a mesma dupla.

Repensar

Há preciso um repensar alvinegro. Ciel tem de ser chamado à responsabilidade. Desonerou. Esperança na volta de Vavá e na recuperação de Vanderlei. A zaga requer sintonia fina entre Romildo e Erivelton. Este tem de assumir o comando ali.

Nudez

De Frederico Gurgel: “A bandeirinha Ana Paula posar nua compromete sua autoridade profissional. Alguns profissionais podem (atores, BBBs, etc) porque conciliam imagem/consumo. Você já imaginou a Fátima Bernardes posando nua? Ou uma bela professora universitária fazendo algo semelhante? Há profissões que exigem decoro e postura para que a autoridade e o respeito sejam mantidos. Não é preconceito nem machismo, não!´

Estréia

Hoje, às 21h45, em Puerto Ordaz, cidade litorânea da Venezuela, o Brasil inicia sua caminhada na Copa América. Enfrentará o México num estádio com capacidade para 41.600 torcedores, reconstruído especialmente para essa competição.

Números

De 1950 a 2005, Brasil e México, seleções principais, enfrentaram-se 30 vezes, com 18 vitórias do Brasil, seis dos mexicanos e seis empates. Portando, ampla vantagem brasileira.

Mudança

Apesar da superioridade brasileiras nas estatísticas gerais, há um dado que remete à reflexão: nos últimos seis jogos entre ambos, o Brasil ganhou apenas um, exatamente o da Copa América 2004, quando estabeleceu uma goleada (4 a 0).

Derrotas

Nos últimos seis jogos, o Brasil perdeu três partidas. A última derrota brasileira para o México foi por 1 a 0, em 2005, pela Copa das Confederações. Houve dois empates. Tudo no período de agosto de 1999 a junho de 2005. (Dados do arquivo de Airton Fontenele).

Sensatez

Mário Degésio tem seu jeito próprio de administrar. A seu favor toda a bagagem que adquiriu em gestões passadas, onde também contribuiu com sua natural habilidade, principalmente nos momentos de maior turbulência. Aprendeu muito com o saudoso Fares Lopes, de quem foi amigo e leal colaborador.

Recordando

Nas décadas 50/60, Pacoti, Gildo e Croinha marcaram suas passagens pelo futebol cearense como os maiores ídolos do Ferroviário, Ceará e Fortaleza, respectivamente. Fusão de imagem de cada um com a camisa que eles vestiram aqui. Pacoti é cearense. Nasceu em Quixadá. Está bem de vida. Gildo é pernambucano, mas optou por permanecer em terras cearenses. Igualmente está muito bem e até hoje mora perto do PV. Croinha veio do Maranhão e também aqui se estabeleceu. Dos três, foi o único que não fez um pé-de-meia. Croinha morreu muito pobre.

"Se futebol fosse somente espaço, espaço e espaço, no futsal não haveria gol".
Antonio Carlos Filho (Parque Tabapuá), Colaborador