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Harmonia

O Fortaleza conhece as dificuldades que terá em Criciúma. Até agora, o aproveitamento do time catarinense, em casa, é de 100%: 3 a 2 no São Caetano, 2 a 1 no Marília e 2 a 1 no Avaí. Verdade que o técnico Gelson da Silva ainda tem problemas na definição dos alas. Confirmou Maurício no ataque e estuda se entra com Odair ou Kelson. Não contará com Luís André que recebeu o terceiro amarelo. Mas Gelson antecipou que o modelo tático será 3-5-2. No Tricolor cearense, a perda de Ari, punido pelo STJD, obriga o técnico Marco Aurélio mexer na ala direita. A ausência de Ari será sentida. Ele vinha bem na posição. Taí nova chance para Raulen. O episódio Rinaldo/Marco Aurélio já me parece compreendido pelo grupo e superado. Isso é bom. Eles sabem que o caso será contornado no retorno da delegação. Resultado positivo hoje (empate ou vitória do Leão) reforçará a harmonia.

Na frente

Com a ausência de Rinaldo, Ricardinho é o jogador com característica mais próxima da do atleta afastado. Portanto, se Marco Aurélio pretende mais movimentação na frente, Ricardinho será o homem. Se quiser um atacante enfiado, Bruno Mezenga será a opção.

Grilhões

No futebol brasileiro, não lembro de um jogador ter passado tanto tempo fora dos gramados, em razão de divergências de terceiros, como Vavá passou. E ainda dizem que, após a extinção do passe, os atletas ficaram livres dos grilhões. Ledo engano: só mudaram de donos.

Alforria?

Longe a liberdade dos atletas. A carta de alforria fica apenas como figura decorativa. Os jogadores estão mais “aprisionados” do que nunca. Há gente gananciosa que tenta “prender” jovens atletas no berço de sua formação. Basta ver os olhos arregalados dessa gente diante de meninos talentosos nas categorias de base.

Empresários

Não sou contra a figura dos empresários. A rigor, o jogador precisa mesmo de orientação específica. Há empresários e procuradores bons, honestos. Cabe a cada atleta saber escolher um representante íntegro, que saiba zelar pelos interesses do representado. Jamais o contrário.

Diferença

Nas ações trabalhistas, vejam a absurda diferença entre o valor que os atletas pedem e o valor pago quando entram em acordo com o clube. São tão exageras as contas que, de cara, os próprios juízes notam os excessos. Coisa tipo assim: se colar, colou. Na maioria, não cola.

Valorização

Oportuno o treinamento feito por Marcelo Vilar, visando a dar ao Ceará melhor posse de bola no ataque. Um dos principais problemas para a defesa alvinegra tem sido a “parede” do ataque: a bola bate e volta. Não faz muito, vi Felipe desesperado, pedindo para a turma da frente segurar a bola um pouco, pelo menos enquanto os de defesa respiravam.

Visitante

Caíco, do Coritiba, é experiente e bom. Todo mundo sabe disse. O técnico Renê Simões já o confirmou no time titular que enfrentará o Ceará amanhã. Resta saber o ritmo do atleta, que, vítima de séria contusão, passou longo tempo entregue ao departamento médico.

Virose

Tenho dito repetidas vezes: Erivelton é o homem certo para comandar a defesa do Ceará. Pena que ele tenha contraído uma virose muito forte, fato que comprometeu até mesmo o trabalho de sua preparação física.

Recordando

Na década de 70, Gilberto Ferreira foi um dos melhores árbitros do futebol cearense. Morreu moço demais, vítima de acidente automobilístico. Pelo seu talento, não tenho dúvida de que hoje seria um “Fifa”. Gilberto foi ser humano admirável. Ontem, lembrei desse saudoso amigo.

Competição

O Ironman surgiu no Havaí, em 1978. A competição compreende 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. O Estado do Ceará esteve representado na edição 2007. A equipe teve a assessoria de Raquel Pontes Aboim e Rafael Leitão. E se houve bem. “Mais que um evento, o Ironman é a superação de todos os limites”.

"Vamos seguir conquistando coisas importantes para esse clube".
Palermo, já se referindo ao Mundial de Clubes
Atacante do Boca Juniors