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Ultrapassagem

As oportunidades que a vida oferece devem ser aproveitadas de imediato. Como está posto no dito popular: não se deixa para amanhã o que se pode fazer hoje. Também é assim no Campeonato Brasileiro. Deixar a pontuação para a fase de volta é antecipar tormentos e cedo conduzir o time à máquina de calcular, ou seja, tempo em que cada um passa a examinar com quantos pontos poderá escapar do rebaixamento. Hoje, ainda não há nada desesperador senão fato gerador de preocupações contornáveis. No esporte, seja em que modalidade for, as vantagens têm que ser obtidas nos primeiros atos. Exemplo mais marcante na atualidade é Lewis Hamilton, o fenômeno inglês da Fórmula-1. Já no ano de estréia taí o homem na liderança, pódios consecutivos, pole e tudo o mais. Não se intimidou nem mesmo com seu companheiro Fernando Alonso, atual bicampeão mundial. Hamilton chegou. Ultrapassou.

Entrar e vencer

Por falar em oportunidade, o Bruno Mezenga aproveitou bem sua primeira chance. Fez o gol da vitória do clássico e, claro, caiu nas graças da torcida. Agora vem a segunda etapa de desafio: a consolidação da imagem. Aí dependerá exclusivamente dele.

Nova chance

Por falar em oportunidade, o atacante Isac, do Ceará, terá nova chance. Ele é bom jogador e já provou isso na segundona cearense, antes mesmo de brilhar no Icasa. No Ceará, por falta de melhor municiamento, ainda está encontrando as naturais barreiras. Mas, se Marcelo Vilar ajustar essa parte, por certo Isac fará bem o que lhe cabe: gols. Ser goleador é sua vocação.

Cartões

O que levou o Fortaleza a perder pontos em Brasília foi a ausência de jogadores essenciais ao modelo tático do time. Motivo: excesso de cartões. É preciso uma doutrinação contra os chamados “cartões de graça”. Estes prejudicam demais. Muitos dirigentes não percebem que, em situações assim, há necessidade de chamar os atletas à responsabilidade.

Recaída

Simão, de reconhecida intimidade com os cartões, tinha melhorado muito sua participação disciplinar. Ele até chegou a comentar seu novo momento sem levar cartões e, de certa forma, orgulhava-se disso. Em Brasília, porém, teve uma recaída. E que recaída: vermelho direto. Não é por aí, Simão. Você sabe jogar futebol. Não vejo motivo para entradas violentas.

Indiferente

Para mim, no Rio Grande do Sul, tanto faz Grêmio ou Inter. Mas acho que o diretor de futebol, do Grêmio, Paulo Pelaipe, tem razão ao protestar contra o árbitro uruguaio, Jorge Larrionda. Dacildo Mourão analisou os lances na TV Diário. Dos três gols do Boca (3 a 0), só um foi normal. Dois nasceram de lances irregulares.

No Tigre

Stênio e Kemerson brilharam no Itapipoca no “estadual” deste ano. Marcelo Rocha me disse que os dois atletas assinaram contrato com o Tiradentes, que disputa a segundona cearense. Eu entendo que Stênio e Kemerson são melhores até do que certos atletas que vejo na Série A nacional. Soube que o Ceará ainda acenou com interesse. Não sei a razão por que desistiu. Deu bobeira.

No Pan

Estou feliz porque o meu amigo aviador, Capitão Edinardo Lima, piloto de helicóptero do Ciopaer, foi convocado para o trabalho de segurança aérea durante a os jogos do Pan no Rio de Janeiro. Ele já seguiu ontem para treinamentos específicos e lá permanecerá até o fim da competição. Competência é isso.

Marketing

Sílvio Carlos tem todos os motivos para estar sorrindo. Na função de presidente da FCFS, Sílvio soube negociar as transmissões do Campeonato Cearense de Futsal, ao vivo, pela TV Diário. Êxito total. O papa no marketing é imbatível. Segunda-feira haverá Fortaleza x Crateús, às 21 horas pelo Canal 22. E tome audiência.

Recordando

O ex-jogador Luciano Frota, hoje conceituado médico ortopedista, foi um dos maiores exemplos de aplicação, determinação e fibra nos campos de futebol e futsal. No Fortaleza, ganhou muitos títulos, inclusive o de vice-campeão da Taça Brasil de 1968. Também no América, ganhou o título estadual de 1966. Já no futsal, conquistou incontáveis títulos nacionais e internacionais pela Seleção Brasileira e pela Seleção Cearense. Numa das épocas de ouro do futebol de salão cearense, Luciano formou ao lado de craques como Zé Milton, Plácido, Fernandinho e Zé Frota, dentre outros.

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Bicampeão da Fórmula-um (1972 e 1974)