De olho na liderança
Até o fim desta sexta rodada, apenas São Caetano, Criciúma, Vitória e Coritiba poderão ultrapassar o Fortaleza.
Todos de olho na liderança da “B” nacional. O São Caetano (10 pontos) joga fora, no Arruda, diante do Santa Cruz; o Criciúma (10) também tem jogo fora de casa, diante do Ipatinga; o Vitória (9), igualmente, joga fora de seus domínios, pois enfrenta o Ituano no Estádio Novelli Junior; só o Coritiba (9) fica em casa, esperando o Brasiliense no Estádio Couto Pereira. Por aí se vê quão intensa está a disputa nas primeiras colocações. Ainda é cedo demais para avaliações definitivas. Todas as equipes experimentam fase de ajustes. As oscilações são naturais. Não geram pânico, mas servem de alerta. De certo modo, a derrota do Fortaleza diante do Gama pode ser considerada normal. Anormal mesmo foi a comprometida produção tricolor no primeiro tempo em Brasília.
Estranho
Há atletas que não dão certo no futebol cearense, mas conseguem se firmar fora. Caso de Val Baiano, que aqui passou e quase nada fez. No Gama, taí o homem. Rodrigo Tabata não deu certo no Ceará, mas está bem no Santos, apontado como substituto de Zé Roberto.
Mais
Poderia apontar muitos outros nomes que por aqui passaram e nada fizeram, mas explodiram em outras praças. Alex Mineiro decepcionou no Ceará. Pouco tempo depois, brilhou no Atlético Paranaense, onde foi campeão brasileiro sob o comando de Geninho. Vida que segue.
Destino
Stênio e Kemerson fizeram excelente campeonato cearense pelo Itapipoca. Imaginei que os veria na Série B ou no Ceará ou no Fortaleza. Pelo visto, permanecem no Itapipoca. Têm futebol melhor, muito melhor, do que jogadores que ora vejo até mesmo na Série A nacional. O Sérgio Pinheiro me disse que o pai do Kemerson estava providenciando a ida de seu filho para o exterior.
Trabalho
Deixem Marcelo Vilar trabalhar. Quanto menor a pressão, mais chances terá de acertar. O ideal, no momento, é dar-lhe tranqüilidade. Não adianta exigir além dos limites, até porque nem tempo há para isso. Posso estar enganado, mas há meios para superação, sim.
Chute a gol
O site www.chuteagol.com.br está de volta, sob a responsabilidade dos jornalistas Daniel Praciano, Ívila Bessa e Rodrigo Santiago. A propósito, Praciano participará do Debate Bola, domingo próximo, às 22 horas na TV Diário.
Povo acolhedor
Os cearenses são hospitaleiros. Recebem com carinho e simpatia os visitantes. Mas não raro são atingidos pelos falsos e ingratos. Dois fatos recentes de ingratidão aconteceram com jogadores que passaram pelo Fortaleza. Foram bem tratados, mas saíram acusando o clube.
Fracasso
O atacante Nonato, que brilhou no Bahia, foi bem acolhido no Fortaleza. Mas nunca correspondeu. Para disfarçar seu fracasso no Leão, disse a a jornal baiano: “O Fortaleza foi o pior clube em que joguei, em termos de estrutura e de relacionamento´.
Outro caso
Finazzi foi ídolo no Fortaleza, mas esqueceu os carinhos. Quando rescindiu com o Leão, deixou transparecer que tinha mágoas até da cidade. Disse que nunca mais viria aqui, nem de férias. Esqueceu a boa acolhida. Prefiro entender que se expressou mal, pois antes sempre tratara bem as pessoas.
Bobinhos
Os cearenses não devem mudar sua maneira acolhedora. Mas devem acolher sem bajulações ou subserviência. Tratamento respeitoso, sem complexo de inferioridade. Aqui há talentos bem mais capazes que certos bobinhos vindos de fora. Cabe a cada um saber se impor.
Gente boa
Gosto de gente de fora que aqui chega e sabe tratar bem os cearenses. Estão aí Adilson, Luís Carlos, Felipe, Zé Augusto e Rogerinho do Ceará, todos gentis, amáveis. Do mesmo modo, Marco Aurélio, Adriano Chuva, Getúlio Vargas, Rinaldo, César, todos simpáticos, atenciosos. Poderia citar muitos outros, mas não há espaço.
"Creio que a época de ele ganhar tanto dinheiro já é passado".
Jackie Stewart (sobre possível redução salarial de Ralf Schumacher)
Tricampeão de Fórmula-1