Liderança
Logo mais, no PV, o Icasa defende sua incontestável liderança. Tem 24 pontos. Em 11 jogos, ganhou sete. Fora do Romeirão, o Verdão atuou quatro vezes: empatou com o Itapajé (3 a 3), ganhou do Itapipoca (0 x 1), ganhou do Uniclinic (2 x 4), perdeu para o Fortaleza no PV (3 a 2). Portanto, há conseguido bons resultados fora. O setor mais ajustado do time caririense é a meia-cancha, onde Marcinho, Wanderlei (Barata), Daniel Sobralense e Ciel estabeleceram regular padrão, mesmo quando há necessidade de mudanças. Já o Ceará ainda busca melhor formação. No empate com o Quixadá (2 a 2), domingo passado, Marcelo Villar mostrou que estuda alternativas. A própria saída de Vítor para a entrada de Lelê, logo aos 15 minutos, revelou o equívoco inicial do treinador. Correção que ele fez e serviu de base para novas definições já a partir de hoje. O Ceará ainda está tateando, nitidamente.
Firmou-se
Nos primeiros jogos de Faeco, não gostei de seu futebol, mas compreendi. O rapaz estava sem ritmo. Certa feita, chegou a cair sozinho em campo. Depois, ele se firmou e ganhou com mérito a condição de titular. Sua ausência hoje será muito sentida, sim.
Retorno
O futebol de Glaydstone começou a não render bem exatamente no período do técnico José Dutra. Talvez falta de adaptação ao modelo. O volante reconheceu a má fase e aceitou o banco. O jogador se mostrava desmotivado. Agora pode ser que retome a vontade de jogar.
Retomada
O Ferroviário, com 17 pontos, está vivo na luta pela quarta vaga para a fase final do Campeonato Cearense. Está a apenas dois pontos do quarto colocado, o Ceará, que tem 19 pontos. Situação plenamente contornável, desde que o Ferroviário volte a jogar o belo futebol que mostrou no início do turno.
Oscilação
A propósito, Fortaleza e Ceará também andam oscilando muito. Basta ver a produção do Ceará na vitória sobre o Fortaleza e a produção do Ceará no empate (2 a 2) com o Quixadá. O Leão esteve mal na derrota para o Guarani, mas já produziu melhor no empate com o Icasa em Juazeiro.
Produção irregular
Falta de regularidade dificulta a análise por parte do cronista, que fica à mercê das variações. É diferente quando o time assume determinado padrão e o mantém durante toda a competição. Pode até vacilar numa partida, mas na seguinte já retoma o padrão de antes.
O vice-líder
O Itapipoca é o favorito, hoje, diante do Quixadá. Em casa, no Estádio Perilo Teixeira, todas as condições lhe são favoráveis. No jogo de ida, o Ita meteu 4 a 1 no Quixadá, que na época experimentava início vacilante. Hoje, nas mãos de Argeu dos Santos, o Canarinho ganhou consistência e tornou-se time perigoso. Lembrem-se do que fez com o Ceará.
Feição
Para o jogo de amanhã, diante do Uniclinic, talvez já seja possível se notar a influência do técnico Bonamigo na feição tricolor. Uma coisa é você escalar o time mediante informações de terceiros, outra coisa é montá-lo segundo suas próprias convicções.
Análise
Após observações no jogo em Juazeiro e também nos treinos desta semana, o técnico Bonamigo com certeza já fez melhor juízo sobre o potencial grupo ora disponível no Pici. Assim fica mais fácil moldar a equipe.
Cobertura
Gostaria de ver o pequeno PV tendo cobertura em todos os setores e não apenas na parte das cabines. Dirão que, de minha parte, é ambição demais. Não é. O pequenino Estádio Francisco Vasques, em Belém, tem um lance lateral todo coberto. Por que não se pode ter aqui?
Estréia
O zagueiro César fará sua estréia amanhã contra o Uniclinic. Tem bagagem (e bota bagagem nisso). Entra num momento providencial, exatamente quando o setor vem sendo a dor de cabeça da equipe. Thiago Santos e Santiago não conseguiram o que costuma chamar de sintonia fina. Pode ser que, com César, tudo dê certo.
"É melhor mesmo esperar um pouco para voltar no ritmo dos demais".
Ígor, recuperado de contusão
Atacante do Fortaleza