Segunda volta
Há quem diga que, num campeonato de turno dobrado, até o lanterna da primeira volta poderá ser campeão. Verdade. Mas isso é exceção. A rigor, quem abre distância na primeira fase tem tudo para se manter nos primeiros postos. Quanto ao lanterna, geralmente ingressa numa interminável luta contra o rebaixamento. O Ferroviário foi o time que melhor começou o campeonato. E nem sei como desonerou. Há jogadores bons na barra. Amoroso há provado que sabe fazer gols. Ferrão dosa jovens e experientes. Aí estão Jefersson e Sérgio Alves. As circunstâncias para o jogo de amanhã no PV ganharam nova conotação. O Quixadá, que na estréia perdeu por 3 a 1 para o Ferrão, vem reagindo desde que Argeu dos Santos assumiu. E o Ferroviário, que iniciou bem exatamente com bela vitória sobre o Quixinha, perdeu consistência. Hora de ver que proposta cada um traz para esta segunda volta.
Jovem
Taí Lion com ótima chance no time coral. É o momento de o atleta abraçar a oportunidade. O futebol cearense há se revelado como o que mais tem promovido atletas últimos tempos. Com um detalhe: abrindo portas até no exterior. Cabe ao Lion aproveitar bem.
Ala
Não é preciso ir muito longe para ver o que acabo de afirmar. O ala Amaral teve a primeira oportunidade quando ainda estava nas bases com o então técnico Daniel Frasson. Foi lançado. Firmou-se na posição. Hoje, está no Palmeiras e na Seleção Brasileira sub-20.
Caminho
Os jogadores, que estão se firmando este ano, já, já, irão para centros europeus. Alguém duvida que empresários estão de olho em Cleiton, Vavá, Lelê, Dedé e outros mais? Virou negócio rentável. Jovem, que é bom de bola, logo fica na mira dos olheiros. As transmissões pela tv são o melhor meio de divulgação. Neste caso, a TV Diário manda imagens para todo o Brasil.
Fora de campo
A propósito de Vavá, sua ausência em campo representa grande prejuízo para o atleta. Perde o ritmo, os reflexos, enfim, tudo o que é necessário para manter um atleta em forma. Pior ainda: não há como repor o tempo perdido. É lamentável.
Ceará
Como estímulo aos jovens, cito o caso de Mota. Do bairro de Antonio Bezerra para o futebol internacional. Dos subúrbios para o Ceará e daí para a Coréia. Foi aproveitando as chances para formar seu pé-de-meia. E, assim, Dudu cearense que hoje está na Seleção Brasileira.
Excesso no elenco
Na hora de mandar embora, é preciso muito cuidado. Às vezes, por um erro de avaliação, o técnico dispensa um jogador que, com um pouco mais de paciência, poderia ser útil a equipe. Quantos casos há de jogadores que não dão certo num lugar e brilham no time seguinte?
Liberação
Não é preciso ir muito longe para verificar que dispensas assim são comuns. Caso recente foi a liberação de Lelê por parte do Fortaleza. Não deu certo no Pici. Ganhou chance entre os titulares do Ceará num amistoso em Morada Nova e acabou se transformando na sensação do clássico diante do próprio Fortaleza.
No Bahia
Moré saiu dos subúrbios para o Ceará. Depois de discriminado aqui (perdeu o posto até para Paquito), hoje segue marcando gols pelo Bahia. Faz a vida dele lá fora porque soube aproveitar a chance que teve aqui.
Precisão
O plantonista da 810, Paulo Rodrigues, é um fenômeno. Deficiente visual, consegue ser mais preciso do que quem trabalha com computador. Todos diziam que Carlos Alberto tinha oito gols, Paulo sustentava que Carlos só marcara sete. Ontem, todos deram razão ao Paulinho.
Comemoração
Hoje, das 18 às 21 horas, o projeto “Escolinhas da Vila”, na Vila Manoel Sátiro, completa 30 anos de atividades esportivas e sociais. A comemoração será no campinho do São Paulo, envolvendo crianças de 8 a 16 anos. No ato, o fundador do projeto, Paiva Filho, receberá homenagens porque completou 66 anos de idade.
"Não posso prometer nada que não seja muito trabalho".
Joel Santana - Novo técnico do Fluminense/RJ