Transição
Há algum tempo, o ex-jogador França vem dando sua contribuição na formação e acompanhamentos de jovens valores em Porangabuçu. Coisa recente, por duas vezes travei rápido contato com ele. É novo. Está com apenas 36 anos de idade. Se quisesse, ainda daria para jogar. Mas preferiu encerrar a carreira. Agora, embora interinamente, taí como técnico do Vozão. Missão efêmera, mas delicada. Isso enquanto Marcelo Villar não assume. O Itapipoca cumpre boa campanha, mas tropeçou em casa no jogo anterior, fato que gerou certa frustração. Afinal, fez 2 a 0 em cima do Maranguape, mas não soube segurar o resultado. Hoje, retornam Stênio e Batata. O técnico Júlio Araújo diz que poderá tirar proveito do confuso momento por que passa o Ceará. Realmente, há muita inquietação no alvinegro. Mas, ainda assim, tona-se difícil uma análise sobre o que poderá aprontar o alvinegro. Nesta fase de transição, tudo é possível.
Raízes
Marcelo Villar, novo técnico alvinegro, fez profundo trabalho no Itapipoca, fato que ainda hoje produz frutos para o time do Eudi Assunção. No Ceará, Marcelo ganhou títulos como jodador e um título estadual profissional como técnico. Portanto, tem raízes nas duas equipes.
Incógnita
O êxito de Marcelo Vilar no alvinegro dependerá muito da produção do novo grupo que com ele terá a missão de devolver ao alvinegro a esperança no bicampeonato. No momento, impossível é avaliar. Tudo dependerá de adaptações. Por enquanto, incógnita total.
Fatores
Reinaldo Aleluia diz que o problema no Ceará não é físico, mas técnico. Vou além. Acho que físico e técnico ao mesmo tempo. Pelo menos, isso ficou muito claro no jogo passado em Horizonte.
Exceção
Embora a produção de Aleluia ainda não seja a ideal, ele até pode, na parte física, ser considerado exceção, pois corre bem. De qualquer forma, vale lembrar que o próprio Aleluia pode buscar melhor desempenho, o que contribuirá para a tentativa de crescimento do time. Basta querer.
Avaliação
Resumo da opinião de F J T de Santana (Brandão Filhos Fortship Agência Marítima Ltda - Praia do Meireles): “Bom Dia Prezado Censor (com todo respeito, acredite). Dutra foi o responsável pela derrota coral. Primeiro, com escalação e tática diferente da equipe que vinha liderando. Segundo, sacou nessa escalação inusitada aquele que tem sido o grande jogador do Ferroviário desde a Serie C, o Dedé.”
Espaço
Lamento nem sempre poder atender na íntegra as mensagens que chegam. O espaço aqui é limitado razão por que tenho de condensá-las. Se os leitores poderem enviar opiniões mais sucintas, menores, o aproveitamento será total.
Melhor
Qual o melhor time do futebol cearense no momento? Ainda é difícil uma resposta, haja vista a variação de produção dos que estão nas primeiras colocações. Mas o Icasa me parece ser o que mais tem mantido o padrão.
Progresso
Já o Fortaleza foi o time que, nestas cinco rodadas, mais progresso alcançou. Saiu daquela bisonha apresentação na estréia, quando perdeu para o Itapipoca (2 a 1), para um segundo tempo perfeito diante do Ferroviário ao aplicar 4 a 0. Além disse reforça o elenco, o que dará a Daniel Frasson novas opções táticas, com um grupo de qualidade. Nada, porém, de avaliação definitiva.
Retorno
Quando o médico da Seleção Brasileira, dr. Runco, esteve aqui em 2006, fez uma previsão otimista. Considerou que já em janeiro deste ano o meia Igor, do Fortaleza, estaria de volta aos gramados. Portanto, pela previsão, será mais uma opção que Frasson terá brevemente.
Seleção de gols
Gols mais bonitos de cada rodada, escolhidos no Debate Bola: 1ª) Marcos Pimentel, do Ferroviário; 2ª) Clodoaldo, do Ceará ; 3ª) Cleiton, Fortaleza ; 4ª Valmir, Ferroviário; 5ª) Marquinhos, do Quixadá. Todos gols de bela feitura. No final da primeira volta, será apontado o mais bonito dentre os forem selecionados.
Recordando
1985. Castelão. Campeonato Brasileiro, Ceará 1 x 1 Flamengo. A partir da esquerda: Adalberto, Marquinhos (ex-Fortaleza e ex-Seleção Brasileira), o torcedor Ivan Abreu, o lateral-direito Leandro e um repórter da Gazeta Esportiva. (Colaboração de Paulo César Tavares, Rua Florianópolis, 826 - Henrique Jorge).
"Pode até faltar chope nos estádios. Jamais faltar água, mormente quando há crianças".
Francisco Teófilo Neto
Defensor público