Um domingo de decepções e amarguras. Três jogos dos times cearenses, três tropeços. O Ceará inaugurou o dia com resultado ruim. O Ferroviário o seguiu com ruim resultado. E o Fortaleza fechou a jornada sem saber o que é vitória. No Castelão, em casa, o Fortaleza ficou no minguado empate. Rogério Ceni, que diz não ser perdedor, não perdeu. Mas precisa voltar a ser ganhador. É compreensível o momento tricolor. Todo time passa por situação descendente em algum momento. Ceni mudou os laterais, escalou Cariús de início, mas o brilho de antes sumiu. Não tem mais a intensidade de outrora. É como se o time estivesse tentando encontrar a si mesmo ou em busca da identidade de outrora. Cariús teve uma única bola. Não vão crucificar o rapaz. O Botafogo, mesmo com limitações, equilibrou. E teve chances perigosas com Babi. Nos acréscimos, Wellington Paulista teve a bola da vitória, mas mandou para fora. Isso não pode acontecer, máxime em momentos assim como o que o Fortaleza está passando. A vitória aliviaria a pressão no próximo jogo. O Leão, agora mais pressionado do que nunca, vai enfrentar o Goiás. Delicado momento.
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Natural preocupação
Mais um jogo sem vitória do Ceará. Mais uma preocupação. O Atlético não foi nada do assombro inicial da Série A, nem arrasador. Foi um time comum que o Ceará segurou até a bobagem de Gabriel Lacerda ao cometer o pênalti convertido por Marrony. O Atlético teve mais a posse de bola, não o domínio absoluto.
Frustração
As oportunidades de gol foram iguais. Desta vez Clebão desperdiçou a grande chance do empate. Pior foi que, num rápido contra-ataque, Marrony matou o jogo ao ampliar para 2 a 0. Fica um consolo que nem sei se dá mesmo para consolar: o da aceitável produção. Concordo com Fernando Prass: o Ceará fez um bom jogo, mas o resultado a todos frustrou.
Incoerência
A ampliação do número de substituições de três para cinco jogadores tem o objetivo de aliviar o desgaste dos atletas que estão vindo de quatro meses de paralisação. Aí, colocam esses mesmos atletas para jogar sob o calor de 11:00 às 13:horas, sol escaldante, queimando mesmo. Um absurdo. Caso do jogo do Ceará em Minas ontem.
Sempre é muito complicado jogar em Belém, quer no Baenão, quer na Curuzu, quer no Mangueirão, quer no Estádio Francisco Vasques. Ontem foi assim para o Ferroviário. No primeiro tempo o Ferrão teve tudo para definir a situação. Não o fez.
Na fase inicial, Ferrão teve chances com Rato e Machado, mas desperdiçadas. No segundo tempo, o Remo mudou a história. Foi incisivo nas conclusões. Abriu 2 a 0 no placar. A reação coral ficou no gol de Wellington Rato. Placar justo teria sido um empate.