Nestes tempos de futebol parado, muita coisa está acontecendo nos bastidores. A pergunta é: como tudo ficará no primeiro momento após o Coronavírus? Bom, e depois, quando tudo voltar à normalidade, que medidas continuarão e quais as que serão extintas? Será resgatado o cenário de antes ou o passado será definitivamente sepultado junto com o vírus maldito? Imaginei mil coisas. Agora vão admitir cinco substituições. Quando comecei a acompanhar futebol era proibido de fazer mudanças. Se um time perdesse algum ou alguns atletas por motivo de contusão, ficaria no prejuízo. Não poderia fazer nenhuma substituição. Esse absurdo perdurou até 1969. Em 1970, a FIFA passou a admitir duas substituições por partida. Anos depois ampliou para três substituições. Já agora, em razão do grave problema do coronavírus, deliberou admitir cinco alterações por jogo. A princípio gerou polêmica. Há quem entenda que a medida é boa, mas há quem a considere prejudicial. Qualquer mudança sempre trará divergências. E, de certo modo, isso é salutar. De momento, após ouvir especialistas, entendo ser um exagero. Mas, humildemente saberei recuar, se a experiência produzir resultados bons.
Outros esportes
Tenho narrado jogos de futsal. As mudanças acontecem de forma dinâmica. De repente sai um time todo. De repente volta um time todo. É assim. No vôlei as mudanças são constantes. Os técnicos, de acordo com a situação do jogo, fazem entrar e sair atletas, sempre em razão das necessidades de mudanças táticas.
Ficção
Estou imaginando algo que, há alguns anos, seria inadmissível no futebol: um jogador poder entrar e sair várias vezes no mesmo jogo, sempre que o treinador queira mudar o modelo tático. Se tal situação já tivesse sido permitida na final do Mundial de Clubes 2019, o técnico do Flamengo, Jorge Jesus, teria trazido de volta para a prorrogação Arrascaeta e Everton Ribeiro.
Cem minutos
Não faltará alguém para propor que o jogo passe a ser de 100 minutos, mais os acréscimos, alegando que agora, no lugar de apenas 11 atletas, serão 16 por time. Portanto, 32 jogadores por partida. Com a perda de minutos nas substituições, a compensação viria com a ampliação do tempo de jogo.