Confirmaram-se os resultados esperados dos times cearenses na 25ª rodada da Série A nacional. Os favoritos ganharam, mas padeceram dificuldades bem maiores que as previstas. O Ceará finalmente espantou os fantasmas que impediam a entrada da bola nas traves adversárias. O exorcista foi o atacante Bergson. Logo ele que, ao substituir Mateus Gonçalves, levou a torcida a chamar de burro o técnico Adilson Batista. Bergson, de desacreditado a salvador da pátria. No sufoco, nos derradeiros instantes, coube a ele, Bergson, trazer de volta a esperança, pois tirou o time da zona de rebaixamento. São essas coisas inexplicáveis do futebol. Se tivesse havido empate com o Avaí, certamente cabeças rolariam em Porangabuçu. Bergson, o improvável, segurou todo mundo. A vitória alivia as tensões no âmbito interno e pode trazer de volta a serenidade para os próximos desafios. A propósito, o primeiro deles já na quarta-feira diante do Santos, às 19h15, na Vila Belmiro. Quanto ao favorito Vasco, ganhou do Fortaleza, mas encontrou dificuldades maiores que as previstas. Um pênalti polêmico acabou definindo a vitória vascaína. O Fortaleza deixou a desejar.
Vitória cruzmaltina
O Vasco entrou como favorito. No primeiro tempo, esteve mesmo um pouco melhor. Entretanto, em três conclusões, apenas numa delas levou perigo, ou seja, a que Marrony mandou uma bomba, obrigando Boeck a fazer notável defesa. O Fortaleza não criou sequer uma situação de gol. Houve uma conclusão de Felipe, mas sem perigo.
Traves
Na fase final, o Vasco assumiu o controle e fez pressão. Rossi mandou bola na trave. A resposta do Leão veio com André Luis que também mandou na trave. O Vasco mandou outra bola na trave, numa falta cobrada por Felipe Ferreira. O Gol do Vasco (Pikachu) e a expulsão de Gabriel Dias tiraram do Fortaleza qualquer chance de reação. O Vasco venceu. Foi mesmo melhor que o Leão.
Pênalti polêmico
Castan, do Vasco, sobe para cabecear. Adalberto o empurra. O árbitro marca pênalti. A força usada por Adalberto não teria sido suficiente para deslocar Castan, detalhe que descaracterizaria o pênalti. A rigor, realmente já vi situações piores que os árbitros não marcam. Ficou a polêmica no ar.
Vantagem significativa alcançou o Guarany de Sobral ao ganhar do Caucaia por 3 a 0 no jogo de ida das semifinais da Taça Fares Lopes. O Bugre, da querida cidade de Sobral, está com a mão na vaga na grande decisão. É a retomada do Guarany em busca de reviver os áureos tempos de Luís Torquato.
O prestígio do técnico Tite vem caindo de jogo para jogo. Nestas duas recentes partidas amistosas contra times do terceiro escalão, Senegal e Nigéria, dois empates. E mais que isso, uma produção nada convincente. Que proveito tirou a Seleção Brasileira? No meu modo de ver, tempo perdido.