A maior zebra da história do futebol cearense

Leia a coluna do Tom Barros desta terça-feira (22)

Hoje o certame estadual entra na sua fase eliminatória. No Estádio Castelão, o Ceará estreia diante do Iguatu. Serão dois jogos. O de volta, dia 26, sábado. Quem acredita na eliminação do Ceará? Terá o modesto Iguatu condições de despachar o poderoso alvinegro? No futebol tudo é possível, mas nesse caso é muito difícil. Se fosse em um jogo só, as possibilidades de uma zebra seriam maiores. Dia em que o time menor faz 1 a 0, depois se fecha. Aí tome bola na trave, o goleiro no dia dele a pegar falta, pênalti, as que vão para dentro e até as que vão para fora. Num jogo só dá para acontecer. Em dois jogos isso é quase impossível. Aliás, o quase aí tem um significado forte. Serve como uma advertência ao Vozão. O quase, como colocado na frase, abre a possibilidade de acontecer, embora remota. Verdade é que o Campeonato Cearense entra agora a na sua fase mais interessante, posto que Ceará e Fortaleza passam a ter participação. Entram como favoritos. A mesma linha de raciocínio adotada agora com relação ao Ceará vale também com relação ao jogo Fortaleza x Pacajus, quinta-feira no Castelão. Só mesmo uma zebra histórica para entender um Fortaleza eliminado pelo Pacajus.     

Uniformes 

Jovens torcedores, entendo a abertura dos vossos corações ao admitirem uniformes com as cores que nada têm a ver com as cores tradicionais do clube. Respeito os que enxergam o lado financeiro. Dizem que gera boa grana. A modernidade permite os malabarismos que levam dinheiro aos cofres do clube. Mas me incomoda ver o uniforme fora do padrão, fora das tradições. 

Modernidade 

Não entro no mérito dos que estudam a moda, as tendências, os desenhos. Não é isso. Os tempos mudaram. Os clubes se libertaram das questões tradicionais. Abriram as portas para os novos tempos. Há uma espécie de semana de arte moderna no mundo dos uniformes dos clubes. Quem sou eu diante dos estudiosos desse assunto?  

Opinião 

Tenho, porém, o direito de expressar meu sentimento com relação aos novos uniformes. Chamem-me de retrógrado, ultrapassado ou algo assim. Mas tenho o direito de dizer o que sinto. Não vejo o Fortaleza e o Ceará em campo quando apelam para uniformes fora dos padrões. Não gosto dos uniformes que o Fortaleza e o Ceará estão usando na Copa do Nordeste. 

Cores 

Com relação aos novos desenhos dos uniformes, até admito ser flexível. Esforço-me para aceitar. Por enquanto ainda resisto, mas luto para ser menos hirto. Já não sou flexível com relação às cores. Aí sou renitente. As cores do Fortaleza e do Ceará são as originais. Não aceito mudanças na tonalidade. Respeito os que pensam diferente. Tudo bem.