Testados no laboratório de Virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob a direção da professora doutora Clarice Weis Arns, uma das mais respeitadas especialistas em virologia do País, equipamentos que produzem gás ozônio e água ozonizada “apresentaram ambos boa atividade contra o coronavírus”.
Falando nesta terça-feira, 16, a esta coluna diretamente de sua sala de trabalho na Unicamp, a Dra. Clarice Arns explicou que o gás de ozônio produzido pelo equipamento analisado “foi efetivo para o teste”, feito em um espaço de até 100 m², no qual o vírus foi exposto e inativado.
O equipamento foi colocado no centro desse espaço e, sem a presença de pessoas, posto a funcionar, gerando o gás ozônio.
Por sua vez, a água ozonizada, processada por equipamento fornecido pelo mesmo fabricante, revelou-se “potente desinfetante para áreas fixas, para a higiene das mãos e como névoa para produtos agrícolas - frutas e vegetais - e para pessoas, uma vez que não apresentou toxicidade in vitro sobre as células testadas”.
Os testes prosseguirão por mais uma semana, como exigem os procedimentos antivirais, após o que será emitido o laudo virucida.