Banco Agro abre agência em Fortaleza. Magno Alves será o diretor

O ex-jogador de futebol, ídolo do Ceará Sporting, comandará a agência cearense do Banco Agro, cujo foco será a agropecuária. O banco usa a ferramenta digital

Será inaugurada quinta-feira, 27, a agência de Fortaleza do digital Banco Agro, que, como o nome sugere, terá foco na clientela da agropecuária do estado. Esta é uma novidade, mas há outra: quem dirigirá a agência cearense do Banco Agro será Magno Alves, ex-jogador de futebol, ídolo da torcida do Ceará. Ele abandonou as chuteiras no início deste ano e agora é um executivo financeiro.

Abertura de contas, financiamentos e dúvidas sobre os diversos serviços oferecidos poderão ser resolvidos, presencialmente, na sede da agência, na Avenida Santos Dumont, 5335 – loja 5. 

“Estamos atendendo a uma demanda da região, mas vale lembrar que, por ser digital, é possível acessar o banco e seus serviços sem burocracia, no campo ou em qualquer parte do país, através do endereço www.bancoagropagamentos.com.br”, como explica Ruy Rodrigues, CEO do Banco Agro.
 
O comando do Banco Agro no Ceará será do ex-atleta Magno Alves, uma referência do futebol neste estado. 

“O Magno é competente e tem nossa total confiança. Um vitorioso. Vamos oferecer a ele todo o suporte, para que tenha sucesso em sua nova fase profissional”, diz Ruy Rodrigues. 

Será a segunda agência da instituição instalada no Nordeste. A primeira foi no município de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, onde a agricultura é muito forte.
 
Fundado há seis meses por produtores de soja e milho, o banco digital oferece prazos curtos para a aprovação de créditos e pacote segmentado de serviços com as melhores taxas. Acesso rápido a linhas de financiamento e refinanciamento, seguros agrícola e safra, consórcio de veículos, máquinas e placas solares estão entre as facilidades. 

Na semana passada, o Banco Agro lançou o ProJovem, uma linha de crédito para jovens produtores rurais. Por meio dela, alunos, entre 18 e 28 anos, cursando o último ano ou tenham concluído faculdades e escolas técnicas agrícolas ou veterinárias, podem solicitar financiamentos de até R$ 30 mil.
 
Magno Alves saiu das quatro linhas, mas não deixou o campo. Depois de jogar em 12 clubes no Brasil e disputar a Copa das Confederações de 2001 pela Seleção Brasileira, Magno Alves pendurou recentemente as chuteiras, mas segue ligado ao campo. 

O ex-atacante vai assumir, no Ceará, a direção do Banco Agro, que tem como foco principal o atendimento aos pequenos e médios produtores rurais. “Sei bem do que precisam. Quando era pequeno, ajudava meus tios na lavoura”, diz Magno Alves.
 
Natural de Aporá, na Bahia, Magno Alves também jogou na Coréia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Catar. No Brasil, passou por grandes times, como o Atlético Mineiro, e se tornou ídolo incontestável em dois deles, Ceará e Fluminense. 

No tricolor carioca marcou 114 gols. No alvinegro cearense balançou as redes em 103 oportunidades, em três passagens. 

Em 2014, com 37 tentos marcados, Magno foi o principal artilheiro do país. Ele é também o maior goleador da Arena Castelão, no Ceará, com 53 bolas nas redes.
 
Aos 46 anos, as principais lembranças do ex-atleta, como não poderia deixar de ser, são dos campos e gramados. Da infância ele recorda “a comunhão” da sua família com os tios, trabalhando na terra em mutirão. 

“Com minhas mãos, ajudei os irmãos de minha mãe a plantar feijão e milho”. Filho de mãe costureira e pai pedreiro, Magno também trabalhou na feira, vendendo frutas e grãos.
 
O ex-jogador tem no rol de momentos inesquecíveis os cinco gols marcados pelo Fluminense em uma partida contra o Santa Cruz, em 2000, além do “privilégio de ter jogado ao lado de craques como Romário, Ronaldinho Gaúcho e Fred”.
 
Apesar de não se recordar de outro jogador de futebol que pendurou as chuteiras para ser diretor de um banco voltado aos pequenos e médios produtores rurais, Magno classifica essa decisão como algo natural de quem cresceu na roça, andando a cavalo. “Nada é por acaso. Olhar para o homem do campo é um retorno às minhas origens”, concluiu