Ceará: venda de atletas passa a ser segunda maior fonte de receita do clube; veja valores

Na última temporada, o Vovô cresceu a receita líquida em 51,3% comparado com 2018

Em franca evolução no âmbito da gestão, a diretoria do Ceará cresceu a receita líquida do clube em 51,3% entre 2018 e 2019. Os dados foram revelados pelo próprio time na quarta-feira (29) através do balanço financeiro referente à última temporada.

O salto foi de um montante próximo de R$ 64,7 milhões para R$ 98.077.486,84 - isso em duas temporadas na Série A do Campeonato Brasileiro. Motivado por mais entradas no caixa e também de retorno em investimentos, como a formação de atletas.

A aquisição de direitos econômicos e o acréscimo de valor por meio do resultado esportivo permitiram que a negociação de jogadores se tornasse a segunda maior receita do ano passado, representando 15% do aferido. No total, o Vovô lucrou R$ 14.711.623,02 com a venda de peças do elenco.

O número é oriundo de transferências como a do goleiro Everson e o lateral esquerdo Felipe Jonatan, ambos ao Santos. Apenas com a dupla, o ganho foi de R$ 10 milhões. Desta forma, o Ceará estabelece um novo requisito de negócio ao trabalhar no ganho técnico dos profissionais. Em 2018, a venda correspondeu a 10% da receita.

Dentre os demais pontos listados pelo balanço, o lucro com as negociações supera até o da bilheteria, calculada em R$ 12.750.073,28 após a maratona de jogos no ano. A principal margem é destinado aos direitos de transmissão, com 46% da receita líquida de 2019. Confira todos os pontos da receita:

  • 46% - Direito de Transmissão | R$ 46.115.643,94
  • 15% - Negociação de atletas | R$ 14.711.623
  • 13% - Bilheteria | R$ 12.750.073,28
  • 10% - Sócio-torcedor | R$ 9.807.748,68
  •  8% - Patrocínio e Marketing | R$ 7.846.198,94
  •  4% - Premiações | R$ 3.923.099,47 
  •  2% - Timemania | R$ 1.961.549,73
  •  1% - Escolinha e aluguéis | R$ 980.774,86
  •  1% - Demais receitas | R$ 980.774,86