Qual o futuro do varejo pós-pandemia?
A pandemia e a crise econômica mudaram os hábitos dos consumidores. Devido ao isolamento social, as pessoas foram obrigadas a utilizar exclusivamente os canais digitais para realizar as suas compras. Com isso, o comércio eletrônico registrou um crescimento significativo nos últimos meses. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), entre janeiro e novembro, as compras realizadas online cresceram 70,3% em comparação com 2019. Já o faturamento atingiu a marca de R$ 115,32 bilhões, 69,6% a mais que o ano passado.
Com a alta demanda, os empreendedores também tiveram que se adaptar e migrar a sua loja para o e-commerce. O estudo ainda mostra que foram criados 150 mil novos canais de vendas online neste período, enquanto a média mensal era de 10 mil. Esses dados indicam que o setor tem passado por uma grande transformação. Mas qual o futuro do varejo pós-pandemia?
Com certeza, pode-se afirmar que ele será muito mais digital e focado na experiência do cliente. O comércio eletrônico vai ter um papel importante nesse processo de mudança e as redes sociais ganharão força nos próximos anos. Isso porque as marcas já perceberam que devem se aproximar cada vez mais do seu público-alvo e migrar para onde eles estão. Para tanto, é preciso estudar muito bem o seu mercado e entender o perfil dos consumidores que pretendem alcançar.
Com isso, os lojistas vão oferecer um atendimento humanizado e ficar sempre à frente da concorrência, que está mais acirrada principalmente no ambiente digital. Concluo que a chave para o sucesso é colocar o cliente no centro dos negócios. Oferecer um atendimento personalizado é um diferencial competitivo para as lojas e já se tornou uma condição de sobrevivência para o comércio, já que ele está cada vez mais empoderado e buscando experiências mais completas. Pense nisso!
Jefferson Araújo
CEO