Se for para resumir o que podemos esperar do 5G, eu diria que faltará pouco para a realidade apresentada por ‘Os Jetsons”, desenho animado lançado em 1962, se tornar ainda mais parte do dia a dia dos brasileiros. Esteiras rolantes, videochamadas, TVs inteligentes, todas estas “previsões” da animação são tão reais hoje que mal lembramos como se vivia antes delas.
Mas diante do que vem por aí, com a chegada do 5G, mais revoluções virão, e aposto que somente os carros voadores ficarão para depois. Em termos conceituais, o 5G é simplesmente a evolução natural das gerações anteriores (3G e 4G), mas na prática fará muita diferença na maneira de se viver. Não se trata apenas de mais velocidade de conexão à internet, mas sim de uma revolução na sociedade, que terá possibilidades antes imaginadas somente pelas produções futuristas.
Com uma cobertura mais ampla e conexões infinitamente mais estáveis, a proposta é tornar tudo conectado.
Exemplo: a geladeira poderá estar conectada ao seu supermercado, de forma que à medida que seus produtos se esgotam, automaticamente suas compras sejam repostas e cheguem à sua casa. E não precisará descer para receber os produtos na portaria do prédio, pois um robô poderá subir o elevador e deixá-los na sua porta. Sim, uma versão da Rosie dos Jetsons ao seu dispor.
A Comunicação também se tornará mais eficiente, tornando possíveis as reuniões de videoconferências até mesmo dentro de aviões, metrôs e carros (que não precisarão de um motorista).
E assim como o acesso à internet está, aos poucos, sendo realidade para populações de diferentes locais do país, graças às Prestadoras de Telecomunicações de Pequeno Porte (PPPs), que chegam onde as grandes não quiseram ir, a revolução que o 5G trará também deverá ser real para todos os brasileiros. Estamos trabalhando para isso, para que o futuro seja ainda mais surpreendente do que nos filmes, para todas as pessoas.
Adriano Marques
Formado em Engenharia Elétrica, trabalha com Telecom desde de 1996, quando iniciou o primeiro projeto com um ISP discado. Trabalha no setor desde 2001 na Wirelink Telecom, onde transformou em uma das PPP (Provedor de Pequeno Porte) de maior tamanho na região Norte e Nordeste.