Parcela de R$ 13 entre ações para atrair cliente

A desaceleração das vendas dos automóveis zero quilômetro está levando autorizadas a repensarem taxas de juros e prazos dos financiamentos, a praticar feirões e reduzir preços dos veículos novos e seminovos, como forma de "fisgar" os consumidores de volta às compras.

As estratégias, adotadas por todas as marcas são reações à crise financeira que se abateu no bolso do consumidor brasileiro, e já o afastou das compras por precaução e insegurança no futuro da economia do País.

Promoções

Para reanimar as vendas, revela Viviane Rodrigues, gerente de vendas da CDA, representante Fiat em Fortaleza, a concessionária está com promoções com taxas de juro zero, alguns carros com IPI zero, outros veículos ainda com IPI reduzido e parcelas a partir de R$ 13. "Isso segue em alguns meses do ano, nos mais apertados para o consumidor, como janeiro, fevereiro e março, por exemplo". Para dar um empurrãozinho nas vendas, segundo a gerente, ainda haverá feirões nesta sexta, sábado e domingo. A profissional afirma ainda que as vendas deste mês estão melhores que as registradas durante o mês passado.

Veículo usado

Já a Saga, concessionária da marca Volkswagen na Capital cearense, disponibiliza de carros com condições de pagamento diferenciadas, como veículos cujo IPI continua reduzido e bônus na avaliação do carro usado para a compra do novo.

Os atrativos citados acima, explica Paula Oliveira, analista de Marketing da Saga, têm uma razão: atrair mais clientes para a loja. De acordo com ela, janeiro foi o melhor mês. Já fevereiro sofreu uma queda imensa por conta do Carnaval, e "março está começando a melhorar".

Já na Silcar, representante Chevrolet na Capital cearense, a marca aposta na campanha de "desconto de funcionário para todos os consumidores no Brasil", ou seja, a mesma dedução que o funcionário da montadora tem, o cliente comum também terá. Pablo Cordeiro, vendedor da Silcar, afirma ainda que existe outra promoção: toda linha com zero de entrada e parcelando em até 60 meses. "As vendas tiveram uma queda, comportamento comum no Carnaval, mas aos poucos estão aquecendo novamente", destaca.