Linha Leste: obras da Estação Colégio Militar são retomadas

No próximo domingo (9), as intervenções na Estação Colégio Militar serão reiniciadas e durarão, pelo menos, 12 meses. Governo do Estado garante recursos de mais de R$ 1,84 bilhão para trecho entre o Centro e o Papicu

Escrito por Redação , negocios@verdesmares.com.br
Legenda: Cerca de 400 trabalhadores colaboram com o projeto. Estação será subterrânea e terá três pavimentos: bilheteria, mezanino e plataforma de embarque

Paradas desde o início de 2015, as obras da Estação Colégio Militar da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor), no bairro Aldeota, serão retomadas no próximo domingo (9). Segundo a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), as intervenções devem durar pelo menos 12 meses, quando o trânsito no local será liberado.
 
Os equipamentos para a execução dos trabalhos estão prontos e cerca de 400 trabalhadores colaboram com o projeto. Mais de R$ 1,84 bilhão já foi disponibilizado para a construção de toda a primeira fase da Linha Leste, com 7,3 quilômetros (km) de extensão e prazo para conclusão de quatro anos.

“A obra faz parte da implantação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza – Fase 1, que vai ligar o Centro da Capital ao Papicu. A Estação Colégio Militar é a terceira das cinco estações previstas no percurso da linha, que conta ainda com as estações Tirol, Chico da Silva Leste, Nunes Valente e Papicu”, informou a Seinfra por meio de nota. 

A Estação Colégio Militar será subterrânea e terá três pavimentos: bilheteria, mezanino e plataforma de embarque de passageiros. “Esse trecho havia sido fechado para obras em agosto de 2014, porém os serviços foram paralisados no início de 2015. Durante esse período, foram realizadas remoção de interferências como redes de abastecimento de água e esgoto”, destacou a Secretaria. 

Os trabalhos da Linha Leste estão em andamento no canteiro de obras localizado no Centro de Fortaleza, segundo a Seinfra. “Estão sendo realizadas as contenções para as escavações do trecho onde será construída a Estação Chico da Silva da Linha Leste, no Centro, a primeira subterrânea da nova linha, além de serviços necessários para a colocação e início dos trabalhos das tuneladoras, máquinas que irão escavar os túneis no shaft (ou embocadura das tuneladoras)”.

A Pasta informou que as máquinas estão prontas para ser utilizadas nesse trecho da obra. “Em paralelo, a fábrica de aduelas (anéis estruturais que revestem e dão estabilidade aos túneis) está em fase final de montagem, já em testes para o início da produção das peças de concreto”. 

Fases
O trecho que está sendo executado irá ligar o Centro de Fortaleza ao bairro Papicu, com uma estação de superfície (Tirol-Moura Brasil) e outras quatro subterrâneas (Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu). O empreendimento, após concluído, terá capacidade para transportar até 150 mil passageiros por dia. O tempo de viagem entre o Centro e o Papicu será de 15 minutos.

A linha vai garantir a integração com as Linhas Sul e Oeste, no Centro, e com o VLT Parangaba-Mucuripe e o terminal de ônibus, no Papicu. “Para concluir este trecho, estão disponíveis R$1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), R$660 milhões do Governo Federal, além de R$186 milhões do Tesouro Estadual”, informou a Seinfra. 

Segunda fase
O segundo trecho terá 5,9 km e ligará os bairros Papicu e Edson Queiroz. Segundo a Seinfra, está prevista a construção de outras cinco estações (Hospital Geral de Fortaleza – HGF, Cidade 2000, Bárbara de Alencar, Centro de Eventos e Edson Queiroz), além de três estações no trecho do Centro ao Papicu (Catedral, Luíza Távora e Leonardo Mota). “Não há previsão para a execução dessa fase”, destacou a Pasta.

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