Ebit/Nielsen: faturamento das primeiras 7 horas da Black Friday soma R$ 362,1 mi
E-commerce registra maiores avanços da data neste ano
As primeiras sete horas de vendas da Black Friday no e-commerce totalizaram R$ 362,1 milhões, segundo levantamento da Ebit/Nielsen. O número é 69% superior a igual período de 2018. Neste período avaliado desta sexta, o varejo online brasileiro vendeu metade do total faturado no esquenta Black Friday (25 a 27 de novembro), quando o total foi de R$ 751 milhões. O tíquete médio para as primeiras horas da sexta-feira de Black Friday foi de R$ 808, crescimento de 5% na comparação com 2018 (R$ 769).
"O consumidor voltou a aderir a virada, e passou literalmente a madrugada online fazendo as suas compras. O pico foi entre meia-noite e 2h da manhã, o tíquete médio mais alto foi registrado nesta mesma faixa de horário R$ 849", observa em nota a líder de Ebit/Nielsen, Ana Szasz.
O volume de pedidos nestas sete horas, segundo o levantamento, foi de 448 mil, variação de 61% frente ao mesmo período de 2018 (278 mil).Entre 5h e 6h da manhã, o volume de pedidos atingiu 28 mil, uma variação de 206% na comparação com a mesma faixa de horário do ano anterior.
Antecipado
O levantamento mostra ainda que as vendas da quinta-feira de Black Friday no e-commerce totalizaram R$ 731 milhões, segundo dados da Ebit/Nielsen. O número é 20% maior que o registrado no mesmo período de 2018, quando as vendas para este dia somavam R$ 608,7 milhões.
1,4 milhãoO total de pedidos na quinta-feira (28) chegou a 1,4 milhão, uma variação de 18% em relação a quinta-feira (22) de 2018 (1,2 milhão). O tíquete médio nas 24 horas iniciais da Black Friday foi de R$ 525, alta de 2% frente ao ano passado (R$515).
No recorte regional, a Ebit/Nielsen indica que a região Sudeste liderou o volume de pedidos na quinta-feira com 66%, seguida pelo Sul com 15%. O Nordeste aparece logo após com 10% das compras, Centro-Oeste com 7% e, por último, o Norte com 2%.
Segundo informações da Ebit/Nielsen, 53% dos pedidos da quinta-feira foram via mobile (753 mil), uma variação de 77% frente a 2018. Os dados mostram que 51% do faturamento (R$ 377 milhões) foi por meio de dispositivos móveis, alta de 97% em relação ao ano passado.