Desemprego no Brasil recua para 12%

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Legenda: Número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2,5% em relação a igual período de 2016
Foto: FOTO: VALDECIR GALOR

Rio. A taxa de desemprego no Brasil fechou o trimestre encerrado em novembro em 12%, uma retração de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 12,6%. Na comparação com igual trimestre de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,9%, o quadro foi de estabilidade.

Os dados fazem parte da Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nessa sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a publicação, no trimestre encerrado em novembro a população desocupada do País era de 12,6 milhões, registrando queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior - menos 543 mil pessoas desocupadas.

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Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando havia 12,1 milhões de desocupados, houve alta no desemprego de 3,6% (mais 439 mil de pessoas). A Pnad Contínua mostra que, no trimestre encerrado em novembro, a população ocupada era de 91,9 milhões, tendo crescido 1% em relação ao trimestre anterior. Em relação a igual trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 1,9%.

Informalidade e comércio

O trabalho informal continuou contribuindo para a manutenção da tendência de alta do emprego que vem sendo registrada nos últimos meses e, ao lado do número de postos de trabalho gerados pela sazonalidade do comércio decorrente das festas de fim de ano voltou a contribuir para a queda no desemprego no trimestre até novembro.

Em consequência, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2,5% no trimestre até novembro, comparativamente a igual trimestre de 2016 (menos 857 mil pessoas com carteira assinada), embora tenha ficado estável em comparação ao trimestre imediatamente anterior (julho, agosto e setembro).

O número de empregados no setor privado sem carteira assinada cresceu 6,9% do trimestre encerrado em setembro para novembro - mais 718 mil pessoas. Já os que trabalhavam por conta própria também tiveram alta (5%), enquanto os trabalhadores domésticos cresceram 4,1% em relação ao ano passado.

A variação positiva de 0,1 ponto percentual (p.P.) do desemprego em relação a igual trimestre de 2016 indica que há, por enquanto, apenas uma queda no ritmo de crescimento verificado nos meses anteriores.

Carteira de Trabalho

O País fechou o trimestre encerrado em novembro último com 33,2 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada, número que indica estabilidade frente ao trimestre anterior, mas no confronto com igual trimestre do ano passado, significa uma queda de 2,5% - menos 857 mil trabalhadores com carteira assinada.

Por outro lado, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada cresceu 3,8%, entre o trimestre encerrado em setembro e o encerrado em novembro deste ano - mais 411 mil pessoas na informalidade. Em relação a igual trimestre de 2016, o crescimento chegou a 6,9% - mais 718 mil pessoas.

Rendimento médio

Os dados do IBGE indicam que o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou praticamente estável, em R$ 2.142. No trimestre anterior era de R$ 2.122.

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