Camilo defende fortalecer e não extinguir o Dnocs

Escrito por Redação ,
Legenda: Lideranças políticas do Ceará destacam a importância do órgão para o desenvolvimento da região e do homem do campo
Foto: FOTO: JOSÉ LEOMAR

Corre nos bastidores de Brasília que a presidente Dilma Rousseff estaria com projeto de extinção do Departamento Nacional de Obras Contras as Secas (Dnocs). Há informações que indicam também que o órgão poderia ser unido à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Para Camilo Santana, seria necessário fortificar o órgão, e não extinguí-lo. "Há uma especulação, vamos aguardar. Ainda não há nada oficial, não foi batido martelo. Vamos aguardar e nos posicionar sobre a importância de um órgão como o Dnocs. Eu particularmente acho que tinha de ser fortalecido, mas vamos aguardar para saber quais vão ser as alternativas", comentou.

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Já o titular da Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH), Francisco Teixeira, lamentou a possibilidade de extinção do Departamento. "Todos os dois órgãos têm uma história bonita de prestação de serviço ao desenvolvimento do semiárido brasileiro. Em minha opinião, daria para os dois ficarem em funções distribuídas para cada um, com o Dnocs na oferta hídrica, construindo barragens, grandes eixos de transferência de água, e a Codevasf trabalhando no uso da água para o desenvolvimento da agricultura irrigada. Ele faz parte da nossa história, do cearense, dos sertanejos do nordeste brasileiro. A questão do Dnocs é nossa bancada federal, dos Estados do Nordeste. Poucos deputados ergueram a bandeira de uma luta para fortalecer o Dnocs".

Decisão

O senador Eunício Oliveira (PMDB) afirmou que não crê no fim do Departamento. "O Dnocs não será extinto. Não podemos aceitar que o órgão de fomento e de desenvolvimento, tão importante para o homem do campo, deixe de existir. A presidente ouviu nossas ponderações e confirmou que ele fica", afirmou em nota publicada em seu site oficial. Segundo o peemedebista, "a decisão de extinguir o órgão havia sido tomada pela presidente Dilma Rousseff e comunicada aos líderes do PMDB na quarta-feira (23)". Ela teria voltado atrás na decisão. (LF)

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