O Tesouro registrou emissão líquida de R$ 1,57 bilhão em operações por meio do Tesouro Direto em abril, um recorde na série histórica. Segundo o órgão, foram realizadas 360.114 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor total de R$ 2,97 bilhões. Os resgates, por sua vez, somaram R$ 1,4 bilhão, e o pagamento de juros semestrais, R$ 0,6 milhão.
Com a emissão recorde, o estoque do programa fechou abril em R$ 60,24 bilhões, um aumento de 3,1% em relação ao mês anterior (R$ 58,44 bilhões).
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 61,86% das operações de investimento no mês passado. Já o valor médio por operação foi de R$ 8.235,34.
Os títulos mais demandados pelos investidores foram os indexados à taxa Selic, com R$ 1,61 bilhão em emissões (54,2% das vendas). Os títulos indexados à inflação somaram R$ 878 milhões e corresponderam a 29,6% do total, enquanto os títulos prefixados totalizaram R$ 480 milhões em vendas, ou 16,2%.
Nas recompras (resgates antecipados), também predominaram os títulos indexados à taxa Selic, que somaram R$ 736 milhões (52 7%). Os títulos remunerados por índices de preços totalizaram R$ 407 milhões (29,1%), e os prefixados, R$ 253 milhões (18,2%).
No mês, o total de investidores ativos no Tesouro Direto (que mantêm aplicações no programa) chegou a 1.247.338, o que representa um aumento de 33.531 investidores no período. Já o número de investidores cadastrados no programa chegou a 6.768.777, um acréscimo de 256.197 (ou 3,93%) na comparação com março de 2020.