Mesmo após a confirmação na Europa e indícios de que uma segunda onda da pandemia do novo coronavírus possa chegar ao Ceará, representantes do setor produtivo e do Governo do Estado minimizaram a preocupação relacionada a novos impactos na economia cearense.
O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, afirma que os indicadores de saúde estão estáveis. “Estive com o Dr. Cabeto e ele disse que os índices estão sob controle. Nós estamos com um rígido controle e trabalhando com responsabilidade. O que me preocupa nessa segunda onda na Europa são reflexos que serão sentidos no Brasil, como redução nos investimentos, quedas nas bolsas de valores e variação cambial”, disse.
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O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), André Montenegro, aponta que agora as autoridades já estão preparadas para lidar com a situação, assim como setor privado.
“Nós já sabemos conviver com a pandemia agora. Acredito que não vá prejudicar tanto a economia”, afirma.
Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas), Cid Alves, projeta que não haverá mais medidas de isolamento rígido no Ceará.