Queda nas passagens aéreas faz prévia da inflação ser a menor em 14 anos

As passagens aéreas recuaram 26,08% na prévia da inflação de junho. Em maio, já haviam recuado 27,08%, segundo a divulgação anterior do IPCA-15

Impactada pelos preços das passagens aéreas, que continuam a cair em meio à pandemia de Covid-19, a prévia da inflação de junho somou 0,02%, o menor resultado para este mês desde 2006, informou nesta quinta-feira (25) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As passagens aéreas recuaram 26,08% na prévia da inflação de junho. Em maio, já haviam recuado 27,08%, segundo a divulgação anterior do IPCA-15. Assim, o setor puxou o índice para baixo. Nas duas divulgações anteriores, em abril e maio, o registro havia sido de deflação.

Abril havia sido o pior mês da história da aviação, disse na semana passada Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Em maio, o setor expressou ligeira melhora, mas ainda estava em situação caótica.

Antes da pandemia, a média de voos diários no país era 2.600. Entretanto, esse número caiu para 180. Em maio, subiu para 262, ainda com a malha aérea dez vezes menor do que o período antes da chegada do novo coronavírus. Em junho, esse número subiu para 350.