O Governo vai promover uma nova rodada de crédito para o programa de incentivo ao carro popular, que barateia os veículos zero, anunciou nesta quarta-feira (28) o Ministério da Fazenda. Conforme o g1, os detalhes da ampliação desse crédito ainda vão ser divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em entrevista à Miriam Leitão, o ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou que a demanda por carros mais econômicos e menos poluentes surpreendeu as montadoras e o governo.
Os recursos disponíveis para o programa estão quase esgotados. Por isso, uma nova linha de subsídios será lançada e anunciada em breve.
No entanto, mesmo com a redução de preços, a ação foi limitada buscando compensar a falta de escoamento da produção de veículos.
Medidas de incentivo ao carro popular
No dia 5 de junho, Haddad e o vice-presidente da República Geraldo Alckmin anunciaram um programa de barateamento de veículos que vai dar descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil em carros populares de até R$ 120 mil.
São três bases para escolher a prioridade de descontos: carros mais baratos, critério ambiental e densidade. Veículos de carga e coletivos também entram no rol dos abatimentos. O desconto será entre R$ 33,6 mil e R$ 99,4 mil.
Conforme o governo federal, os recursos para viabilizar a medida serão arrecadados com o retorno do imposto federal sobre o óleo diesel. "A reoneração parcial do diesel fecha a conta do programa automotivo", explicou Haddad.
No total, o programa vai custar R$ 1,5 bilhão. São R$ 700 milhões para caminhões, R$ 500 milhões para automóveis e R$ 300 milhões para vans e ônibus.
Volkswagen para produção de carros
Em meio ao cenário de estagnação do mercado automotivo, a Volkswagen vai parar temporariamente a produção nas fábricas de São José dos Pinhais (PR), São Bernardo do Campo e Taubaté (SP). Em anúncio feito nesta terça-feira (27), detalhou que a flexibilização adotada está prevista em acordo coletivo firmado entre o Sindicato e seus funcionários.