Os supermercados do Ceará projetam ter, em 2018, um cenário melhor nas vendas de ovos de Páscoa, em comparação com o ano passado. As projeções são de crescimento entre 10% e 15% no produto, que já pode ser visto exposto nas tradicionais parreiras montadas nos principais estabelecimentos do Estado. No todo, o setor espera ter resultados pelo menos similares aos de 2017, durante o período.
O presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Gerardo Vieira Albuquerque, é otimista quanto à venda do principal item da época. "Esse ano, estamos com uma previsão de vender de 10% a 15% a mais que ano passado, em termos de chocolates, de ovos. A indústria teve retração grande em 2016-2015 e 2017-2016, e estamos voltando a acreditar mais um pouco", disse.
Conforme Albuquerque, o cliente já pode, inclusive, comprar o produto nas principais redes e supermercados do Estado. "O ovo de Páscoa já está sendo exposto, parreiras estão sendo montadas nas lojas. Os clientes que quiserem comprar, já tem à venda. Essa semana, concluem a montagem das estruturas expositoras", projetou o presidente da Associação.
As redes Pão de Açúcar e Extra, por exemplo, já estão com ovos (50g) e coelhos (60g) de chocolate da Qualitá nas prateleiras. A marca, neste ano, informou ter incrementado os produtos, com a adição de mais cacau à fórmula.
Vinhos e peixes
Também importantes para o comércio e presentes na maioria das residências e confraternizações, o vinho e os pescados já estão nos estoques das lojas.
"A situação do vinho, cada vez melhora. E os peixes, outro produto que vende bem, estamos relativamente bem abastecidos. A expectativa é de um ano melhor que o passado, em vendas", projetou.
Dentre os vinhos, tem bom espaço nas gôndolas e no gosto do público aqueles de marcas importadas. Estes, também já estão em estoque. "Fortaleza está com abastecimento muito bom desse produto. E cada dia, com preços mais acessíveis", disse.
Apesar do sentimento de boas vendas nos itens específicos do período, o presidente da Associação Cearense de Supermercados acredita que, no geral, o setor consiga igualar os números de vendas na comparação com igual período do ano passado. Ele utiliza a manutenção dos preços dos produtos sazonais e a queda no valor dos itens da cesta básica como principais argumentos para tal previsão.
"Desde outubro do ano passado, estamos vendendo menos, proporcionalmente, ao ano anterior. Esse número tem sido dado ao longo da situação econômica, e produtos baixaram de preço. Os itens básicos permanecem no mesmo preço ou baixaram. Derivados de trigo, de soja, arroz, feijão, todos baixaram os preços. E os produtos de Páscoa, estão com o mesmo preço do ano passado, podendo vir até alguma promoção", destacou.