Um das medidas impopulares anunciadas pelo governo federal nos últimos dias pode ser revertida. Trata-se das alterações no modelo de seguro-desemprego que, em parte, poderão ser revistas, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo.
A medida pode não passar no Congresso Nacional e a equipe econômica estaria analisando alterações no documento a ser encaminhado aos parlamentares.
Segundo o jornal, assessores da presidência disseram que, ante reação contrária de lideranças sindicais, a estratégia era fazer concessões durante a fase de tramitação da proposta no Legislativo.
Recentemente, no Fórum Econômico de Davos, na Suiça, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o modelo do seguro-desemprego do Brasil seria "ultrapassado". O posicionamento foi questionado por sindicalistas.
As novas regras para adquirir o seguro-desemprego definem que subiria de 6 para 18 meses nos últimos 24 meses trabalhados na primeira solicitação do benefício. No segundo pedido, o prazo passou de 6 para 12 meses nos últimos 16 meses trabalhados. Na terceira, foi mantida a carência de seis meses.