O crescimento da indústria cearense está diretamente ligado à Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), empreendimento que deverá entrar em operação no próximo dia 5 de junho. A implantação do equipamento prevê um impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará de 12%, e de 48% no PIB industrial do Estado. Localizada no município de São Gonçalo do Amarante, na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), a CSP vai gerar 2.800 vagas diretas, 1.200 oportunidades terceirizadas e outros 12 mil empregos indiretos. A siderúrgica também integra a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará.
>São Gonçalo é a região do futuro econômico
>Foco na produção e competitividade
>1º Distrito Industrial do CE faz 50 anos; setor inicia nova era
Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa destaca que a nasce em um contexto de desenvolver uma importante e estratégica região do País. "A CSP acredita que o Pecém será um grande motor de desenvolvimento do Estado do Ceará, e do Brasil", acrescenta.
Aquisição de bens
A companhia firmou compromisso com o governo estadual de adquirir 50% dos bens, serviços especializados e de manutenção necessários ao funcionamento da siderúrgica de empresas situadas no Ceará.
Segundo a empresa, isso representa, aproximadamente, 50 mil itens e movimentação de R$ 400 milhões por ano em contratos de longo prazo com fornecedores locais.
Entre os atuais fornecedores estão entre empresas de diversos portes e segmentos: material elétrico e hidráulico; conservação e limpeza; locação de automóveis; transporte de pessoal; manutenção de software e hardware; lavanderia industrial; tratamento e coleta de resíduos sólidos; uniformes; manutenção elétrica; instalação e montagem; materiais de escritório; e infraestrutura de rede e cabeamentos.
Com um investimento de US$ 5,4 bilhões, a CSP é o segundo maior investimento privado do Brasil, sendo também a primeira usina integrada do Nordeste. As obras da usina, com mais de 95,5% de execução, tiveram início no começo de 2011.
Em janeiro deste ano, a siderúrgica acendeu o regenerador número 1 do alto-forno. Em maio, foi iniciada a produção de coque e sínter (aglomerado de minério de ferro, fundentes e resíduos). A inauguração da empresa será simbolizada pelo acendimento do alto-forno.
A CSP é uma a joint venture, constituída pela brasileira Vale (50%), e pelas sul-coreanas Dongkuk (30%).