A chegada do aplicativo Uber a cidades brasileiras tem sido responsável por vários protestos de taxistas, assim como vem ocorrendo em outros países. As manifestações são marcadas por bloqueios de ruas e avenidas e deixam o trânsito complicado. No Brasil, conforme informações do site da empresa, 11 cidades já contam com o aplicativo: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
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Na última quarta-feira (27), milhares de taxistas de São Paulo lotaram as ruas do centro da capital paulista para protestar contra o projeto de lei que regulariza o uso do Uber de outros aplicativos para transporte individual de passageiros.
A proposta prevê que empresas como a Uber e a Will Go sejam obrigadas a comprar créditos da Prefeitura para poder rodar pela cidade.
Para os taxistas de São Paulo, a aprovação do projeto representará o fim da categoria, já que as tarifas praticadas pelas empresas de aplicativos são até 60% mais baratas. Os taxistas entendem que o Uber também deve ser proibido por não ter uma lei específica e não estar sujeito às regulamentações.
No dia 1º deste mês, diversos comboios de táxis do Rio de Janeiro estacionaram em vias como a ponte Rio-Niterói, o acesso ao aeroporto internacional do Rio (na Ilha do Governador), o Aterro do Flamengo, a Avenida Atlântica (em Copacabana), as linhas Vermelha e Amarela, e a Avenida Brasil.
Uma liminar concedida pela 6ª Vara de Fazenda Pública em outubro passado suspendeu a lei sancionada pelo prefeito Eduardo Paes, que proibia a circulação de carros do aplicativo Uber.
Crescimento
Os criadores do aplicativo alegam que o objetivo da Uber é conectar passageiros a motoristas particulares proprietários de carros pretos. Parte dos taxistas, por sua vez, afirma que se trata de um aplicativo ilegal. Em menos de cinco anos, a empresa já opera em 300 cidades de diversos países, como Londres e Paris, que já vivenciaram intensos protestos contra a Uber.