A Angola Cables, multinacional de telecomunicações e a CTM Macau, provedora líder de serviços de telecom, anunciaram um acordo para melhorar as oportunidades digitais e de negócios entre Macau, na China Continental outros os países africanos de língua portuguesa na África. O anúncio poderá fortalecer a operação da Angola Cables entre Brasil e o oriente.
A empresa possui uma rede de cabos submarinos que liga os continentes da região atlântica, com alta capacidade e boa qualidade; a empresa também possui data centers em Angola e no Brasil, promovendo um eficiente hub digital no sul do Atlântico.
A parceria visa promover estratégias e oportunidades para vincular a área da Grande Baía de Macau à África, às Américas e aos países de língua portuguesa.
Estratégia
O CEO da Angola Cables, António Nunes, diz que as discussões e a cooperação entre as partes serão fundamentais para redefinir os ecossistemas digitais na África e ajudar a superar a lacuna de conetividade existente entre o continente e o resto do mundo. Este acordo permite também um aumento considerável de oportunidades para a operação da empresa no Brasil que ligando a Angola e, por conseguinte, a Macau com a CTM, podem desempenhar um papel muito importante, permitindo ligações eficientes ao Oriente.
"A expansão da conetividade no hemisfério sul tem o potencial de desbloquear as muitas vantagens e benefícios trazidos pelo acesso digital seguro - da promoção do comércio exterior ao desenvolvimento econômico robusto", diz Nunes. "O avanço da tecnologia em sistemas de cabos submarinos forneceu um backbone para suportar data centers e ecossistemas digitais que conectarão nosso novo mundo digital."
O CEO da CTM Macau, Vandy Poon, diz que o potencial da parceria reflete o posicionamento da empresa em participar ativamente da realização dos projetos de Macau no contexto da Grande Baía e da Iniciativa One Belt One Road.
Alavancando o status de Macau como plataforma privilegiada para conectar a China aos países de língua portuguesa às Américas entrando no Brasil, a CTM acredita que, com os crescentes níveis de integração na Grande Baía, Macau desempenhará um papel significativo na promoção da cooperação comercial entre empresas da China e países de língua portuguesa na África e América (Brasil), possibilitando a exploração conjunta de novos investimentos e oportunidades de negócios e mercados.