Medicamento para criança com síndrome de down não está sendo distribuído em posto de saúde

De acordo com uma mãe que necessita do posto, o remédio está em falta há mais de três meses

A falta de distribuição do “risperidona 1mg” — medicação fundamental para pessoas com problemas psicológicos — no Posto de Saúde Anastácio Magalhães tem causado transtorno na rotina da dona de casa Elisângela Rodrigues, moradora do Rodolfo Teófilo. Ela é mãe de uma criança de nove anos, que possui síndrome de down, e a falta do remédio afeta o comportamento do menino.

De acordo com Elisângela, ela não recebe o remédio há mais de três meses, e as informações que recebe na farmácia do posto não são otimistas. “Eles dizem que não tem nem previsão”, complementa a mãe, que também afirma que sem a medicação, o filho apresenta comportamento mais nervoso e agressivo.

“As quatro caixas (que o médico receitou) são caras e eu não tenho condição de comprar”, complementa Elisângela que depende exclusivamente da distribuição gratuita do posto de saúde. “Eu sempre peguei no posto. A minha vizinha (que também é mãe de uma criança com síndrome de down) foi lá e recebeu a mesma notícia”, complementa.

Em relação ao problema, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclareceu que "o risperidona é um medicamento de alto custo repassado aos usuários que estão cadastrados no programa do Ministério da Saúde do governo Federal. No caso dos demais usuários, a aquisição do medicamento é feita pela Prefeitura e o Estado e distribuído na farmácia polo do Posto de Saúde Anastácio Magalhães".

A Pasta ainda completou informando que "houve um atraso pontual na compra do risperidona de 1mg, mas que a situação já está sendo regularizada e a partir da próxima semana a distribuição estará acontecendo de forma regular".