Fortaleza tem média diária de óbitos por coronavírus de 13,6 pessoas entre os dias 1º e 25 de junho. Isso corresponde a uma queda de 78,2% desta taxa comparado ao mesmo período do mês de maio, quando a Capital registrava em média 62,44 mortes diariamente em decorrência do vírus. A redução foi registrada em números divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) na plataforma Integrasus até esta quinta-feira (25).
Além do número de óbitos, a quantidade de novos casos registrada diariamente em Fortaleza diminuiu. De 1º a 25 de maio, 15.893 pacientes tiveram infecção por coronavírus confirmada. Isso corresponde a uma média de 635,72 novos casos por dia. Em junho, a média diária de novos casos confirmados é de 315,48. É uma redução de 50,3% entre os dois períodos.
Fortaleza continua sendo a cidade com maior número de casos confirmados de coronavírus do Ceará, com quase 35 mil pessoas infectadas e mais de 3 mil mortes desde o início da pandemia. Apesar das reduções nas taxas observadas, ainda há crescimento no número de casos e mortes diariamente. A Capital segue o plano de flexibilização do isolamento social proposto pelo governo do Estado e é a única cidade do Ceará na segunda fase de reabertura de serviços não essenciais.
Situação no Ceará
Levando em conta os dados estaduais, maio teve a maior média de mortes diárias de toda a pandemia no Ceará. Com 117,6 óbitos por dia, o mês teve também o recorde de mais mortes em 24 horas no dia 12 de maio, quando 155 pessoas foram vítimas da Covid-19. Em junho, de acordo com o boletim epidemiológico lançado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), a média de mortes diárias é de 59 pessoas.
Mesmo com a diminuição das taxas observadas, todas as Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) do Estado apresentaram aumento na incidência de casos confirmados e da taxa de mortalidade por 100 mil habitantes, sendo os maiores incrementos registrados no Interior. Com o avanço da transmissão do vírus nos municípios do interior, cidades da Região Norte e Centro-Sul do estado encaram lockdowns e altas taxas de ocupação de UTIs, impedindo a continuidade do plano de flexibilização nessas áreas.