No primeiro fim de semana de lockdown em Fortaleza, a Praia do Futuro registrou poucos banhistas na orla e nenhuma movimentação de clientes nas barracas, que estão totalmente fechadas.
A reportagem do Diário do Nordeste esteve na manhã deste sábado (6) no local, e flagrou apenas praticantes de esporte, vendedores ambulantes e pescadores, o que não é permitido pelo decreto estadual.
Composições do Corpo de Bombeiros estão na Praia do Futuro fiscalizando o descumprimento às medidas sanitárias de isolamento social rígido.
A restrição de deslocamento em vias públicas, o fechamento do comércio de rua e shoppings, bares e restaurantes, além da proibição de eventos religiosos, aulas presenciais e academias constam no decreto estadual que estará em vigor até o dia 18 de março.
Veja situações em que a circulação é permitida
- a unidades de saúde para atendimento médico ou para acompanhamento de paciente;
- a fins de assistência veterinária;
- a trabalho em atividades essenciais ou autorizadas;
- à prestação de assistência ou cuidados a idosos, a crianças ou a portadores de deficiência ou necessidades especiais;
- a serviços de entregas;
- a estabelecimentos que prestam serviços essenciais;
- à entrega de bens essenciais a pessoas do grupo de risco;
- à compra de materiais imprescindíveis ao exercício profissional;
- no exercício de missão institucional, de interesse público e determinado por autoridades;
- à prestação de assistência ou cuidados a idosos, a crianças ou a portadores de deficiência ou necessidades especiais;
- a pessoas que trabalham em restaurantes, congêneres, desde que funcionem exclusivamente em serviços de entrega;
- a quaisquer órgãos públicos, inclusive delegacias e unidades judiciárias em caso de intimação, audiência ou atendimento presencial;
- à prestação de serviços assistenciais à população socialmente mais vulnerável;
- ao exercício da advocacia, quando necessária a presença do advogado para a prática de ato ou cumprimento de diligências necessárias à preservação da vida e dos interesses de seus clientes, ficando vedado atendimento presencial em escritórios;
- às atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou necessidade impreterível;
- a pessoas que se estejam se deslocando por motivos de saúde para obter assistência em hospitais, clínicas, postos de saúde e outros estabelecimentos do mesmo gênero, e para vacinação.