Em um mundo em crescente digitalização, o mercado da tecnologia ganha ainda mais relevância e, por consequência, ofertas de emprego surgem em escala exponencial. No Brasil, não é diferente. Para 2022, o Banco Nacional de Empregos (BNE) projeta a geração de um total de 44.274 vagas em diferentes setores tecnológicos.
Apesar da oferta acelerada de empregos, muitas empresas têm encontrado dificuldades para preencher as vagas. Segundo análise da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, a previsão é de que 66,75% das vagas de tecnologia geradas no Brasil não sejam ocupadas, totalizando cerca de 532 mil vagas ociosas.
Jackson Sávio, diretor do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade de Fortaleza (Unifor), explica que esse fenômeno mundial do mercado é consequência do avanço e da dependência tecnológica que a sociedade vive, sobretudo no período pandêmico.
“Vivemos em um mundo em constante transformação, onde o mercado de trabalho exige novos conhecimentos e domínio de tecnologias emergentes. A demanda por profissionais para atuação no mercado de tecnologia está crescendo de forma exponencial, pois a tecnologia está presente em tudo, tanto no local de trabalho como em casa, nas relações empresariais e até de lazer”, pontua.
Ainda, segundo o docente, para aumentar as chances de emprego, os profissionais precisam não só dominar saberes tecnológicos e compreender as tendências do mercado, mas, acima de tudo, estar preparados para se adaptar e requalificar habilidades sempre que necessário.
Formação inovadora
De acordo com levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Brasil precisará qualificar em nível superior ou técnico mais de 10,5 milhões de trabalhadores em ocupações ligadas à nova indústria até 2023.
Para o professor Jackson Sávio, a exigência por qualificação não deve ser apenas uma prioridade do mercado, mas também das instituições educacionais.
“Os profissionais bem sucedidos serão aqueles que estão preparados para aprender sempre, além de possuírem habilidades cognitivas para pensar de forma crítica, sistêmica e criativa, percebendo os diferentes aspectos, dimensões e perspectivas das questões, e habilidades não cognitivas e sociais, como empatia, mediação de conflitos, comunicação e ser capaz de estabelecer redes de relacionamento (networking), interagindo com pessoas de diferentes origens, experiências, culturas e dilemas sociais”, explica o docente.
Pensando em qualidade educacional e nas movimentações do mercado, a Universidade de Fortaleza tem estimulado estudantes do Centro de Ciências Tecnológicas com metodologias que aliam formação profissional e experiências práticas condizentes com o ambiente atual das empresas.
“Na Unifor, o aluno é tratado como um profissional em formação, tendo sempre contato com práticas que replicam o ambiente real de atuação possibilitando uma formação integral e completa. Os ambientes de prática são completos e atuais levando ao aluno a uma imersão e aprendizado ímpares. O aluno aprende a aprender - o que é de extrema relevância para o profissional do futuro”, complementa o professor Jackson Sávio.
Além da formação universitária em diversas áreas da tecnologia, como Engenharia, Arquitetura, Ciência da Computação e Energias Renováveis, a Unifor oferta programas de incentivo à inovação e ao empreendedorismo dentro da universidade.
Segundo a Vice-Reitoria de Pesquisa, o EDETEC Hub dará início, em fevereiro deste ano, a programas de inovação aberta, bootcamps e aceleração de negócios digitais que prometem apoiar empresas, startups e incubadoras de base tecnológica no Ceará. A participação é aberta a estudantes matriculados em qualquer curso de graduação, pós, especialização e MBA. Professores e ex-alunos também podem participar.
Conheça mais sobre os cursos do Centro de Tecnologia e programas de inovação e empreendedorismo da Unifor em: https://www.unifor.br/