Logo de cara o vento no rosto alegra e refresca, trazendo uma sensação de liberdade. Assim, descrevo os primeiros sentimentos em relação ao patinete elétrico, testado por mim na última quinta-feira (27), em uma praça de Fortaleza. Experimentei um aparelho de um usuário da cidade, de origem importada, e me chamou atenção a potência do motor.
Ao acionar o acelerador, facilmente o aparelho ganha considerável velocidade. O fabricante específico promete chegar à 25 km/h. Mas assim como a arrancada, o sistema de freios se mostrou potente, parando o equipamento quase que de imediato, o que considero ser um ponto positivo.
O piso formado por blocos de concreto da praça em questão gerou uma leve trepidação, mostrando que as condições ideais para uso do patinete são em terrenos planos e sem deformações, desafio para quem vai se aventurar por Fortaleza.
Operar o patinete me pareceu bem simples. Mesmo nunca tendo subido em um, muito menos motorizado, bastou um impulso para me manter em pé e equilibrado na base do equipamento, larga e comprida o suficiente para dispor os pés de maneira confortável.
No geral, classifico a experiência como agradável e divertida, mas que requer prudência e bastante atenção. Um simples obstáculo na via arrisca um desequilíbrio. É ideal, ainda, manter as duas mãos firmes no aparelho, pois na ocasião em que tirei uma delas, facilmente perdi o controle do guidão.
Trafegar em uma velocidade elevada, por sua vez, pode diminuir o tempo de reação segura em caso de eventuais surpresas no deslocamento, gerando risco tanto a usuários como à pedestres. Fortaleza ainda não conta o serviço de compartilhamento do modal, esperado para agosto. O que resta é esperar e ver como cidade e usuários reagirão a essa novidade.