Banhistas da Praia do Futuro se surpreenderam, na manhã deste domingo (10), com um trecho com água mais escura próximo à areia, contrastando com a cor natural. Apesar da coloração diferente, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) explica que algas do fundo do mar são responsáveis pelo ocorrido e não representam perigo.
"Nesse período do ano, se tem uma maior intensidade da maré, fazendo com que haja o revolvimento dessas algas para a superfície. Nesse movimento, associada com a presença de nutrientes, elas encontram condições ideais de crescimento", explica Lincoln Mendes, gestor Ambiental da Semace.
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Mesmo sem riscos aos banhistas, a Pasta estadual orienta aos usuários da orla a evitarem áreas escuras do mar. "Essas algas não são tóxicas ao homem. No entanto, associada a essa massa algal, pode haver espécies desconhecidas e tóxicas. O ideal é evitar tomar banho nessas áreas."
A Semace não realiza isolamentos dessas áreas escuras, pois o movimento das algas é dinâmico. "Em média, essas áreas esverdeadas duram de 30 minutos até uma hora. O movimento das ondas acaba afastando ou desmanchando elas dos banhistas".