O presidente Robinson de Castro, do Ceará, participou do programa Jogada 1º Tempo, desta quinta-feira (2), e explicou a situação do mercado da bola para o time alvinegro. O dirigente ressaltou que o clube ainda busca ampliar o nível do elenco, com foco na próxima janela de transferência.
"O Dorival é um cara que não exigiu atletas, acreditava muito no grupo, é só olhar o Clebão, que fez gol no Clássico-Rei, então é mais importante eu trazer um jogador que eleva muito o nível do que trazer três. A gente não precisa de quantidade, talvez um ou dois atletas, queremos elevar o nível. O Vina é um jogador de outro nível, é talvez qualificar nesse nível, então são jogadores muito caros e quando faz isso deixa de investir em dois ou três não tão caros. Se não tiver esse perfil de atleta, não vai fazer muita diferença, temos de buscar de uma prateleira maior”, declarou.
Galhardo no Alvinegro
Um dos nomes mais especulados é o do atacante Thiago Galhardo, que teve passagem positiva pelo time alvinegro em 2019. O atleta pertence ao Internacional e retornou de empréstimo após deixar o Celta, da Espanha.
Assim, Robinson explicou a situação de mercado do jogador de 32 anos.“Galhardo tem contrato com o Internacional até dezembro, então qualquer manifestação é chamada de aliciamento, então prefiro não falar do Galhardo porque tem contrato até o fim do ano, se eu falar, o Inter poderia acionar uma cláusula assim. Eu não posso te garantir isso porque quando crava isso, a outra parte se empodera, não é bom para a contratação, temos de ter calma, avaliar o mercado e olhar duas ou três opções para avaliar esse interesse do jogador”, completou.
Confira outros pontos da entrevista de Robinson
Importância de Dorival Júnior
Acho que um treinador como Dorival, que esteve do outro lado, foi jogador, com a inteligência, experiência, nível cognitivo alto, comandou grandes clubes, então me senti honrado porque vejo o currículo dele, sei quantos clubes ele recusou, eu mesmo tinha convidado antes, mas teve os problemas de saúde, e dessa vez, ele disse logo que já era treinador do Ceará, tinha essa convicção, conhecia o clube. No Ceará, trouxe a questão mental que é muito importante, o simples é mais inteligente que o complexo. Ele trouxe também essa confiança, tenho participado das preleções e eu me sinto feliz em ver, porque vejo coisas que não são só plano de jogo, vejo mensagem, coração, confiança e de forma simples, sem vaidade.
Momento do Cléber
"Eu sempre acreditei no Clebão porque todos (os treinadores) só elogiam o Clebão. Recebo muita ligação de fora para liberar o Clebão, por que não quero fazer isso? Porque é um jogador que a gente precisa, tem muita valência de camisa 9. O Clebão ainda marca a defesa do outro time todinho, alguém vai usufruir disso, às vezes não é o jogador, mas outro, e as pessoas criam onda (contra o Cléber). Eu vejo com uma tristeza e depois fica todo mundo arrependido, muita gente com sentimento de culpa porque não é assim, não pode ser assim, rotulando. O Clebão vai fazer história aqui e em algum lugar, um camisa 9 diferente, alto e com velocidade, ainda vai gerar um retorno financeiro para o Ceará”.