A 4ª edição da Corrida Vida fechou o calendário de competições de 2018. Sempre inovando com um novo cenário, tema e categoria, a prova deste ano trouxe a temática "Vamos Todos, Vamos Juntos" e reuniu mais de 4 mil inscritos para largar do Centro Administrativo do Estado do Ceará, no Cambeba, em três categorias.
Cada uma foi batizada com um sentimento: 5 km foi a amizade, 10 km esperança e 15 km igualdade. Mas, superação poderia ter sido o nome de todos os percursos, afinal sobram relatos de competidores de cada categoria os quais fizeram dessa etapa uma ferramenta para avançar em suas metas. Foi o caso de Francisco de Assis Leite, de 62 anos.
Por quase três décadas seguiu como atleta amador, tendo mais de 300 triatlos, cinco Ironman e corridas a perder de vista em sua bagagem. Após um AVC em 2003, pensava que nunca mais iria voltar a competir como antes. Porém, ele se enganou. Não somente se recuperou, como já fez o seu retorno à disputa do "homem de ferro" em Fortaleza no fim de novembro.
Não satisfeito, fez da IV Corrida Vida o seu treino já para encarar o próximo Ironman no Brasil. "A Corrida traz você de volta. Eu costumo dizer que a corrida me lapidou e me devolveu à sociedade, porque eu comecei a correr para mudar a minha situação", comenta Francisco, que confessa ter iniciado nesse esporte para evitar a bebida.
Quem também usou a corrida como um mecanismo de recuperação foi Francisco Ricardo Fernandes, de 51 anos. Atualmente conhecido como o Cangaceiro Maratonista, desde 2000 corre a Maratona de São Silvestre, no fim do ano, com essa caracterização, mas estreou no ramo das corridas em 1996 após uma recomendação médica.
Ao descobrir um problema no pulmão, o médico recomendou fazer caminhadas. E próximo ano, podem esperar que tanto os dois como outros competidores estarão de novo nas ruas na próxima edição do evento tentando o pódio. A Corrida Vida é uma realização do Diário do Nordeste por meio do projeto Vida Saudável, com direção da Nova Letra Conteúdos Criativos.