A Arena Castelão está próxima de ter a capacidade ampliada para 56 mil espectadores. Após reunião com o Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), as diretorias de Ceará e Fortaleza se uniram para viabilizar a manutenção dos assentos no estádio e se responsabilizaram em arcar com a reposição de quatro mil lugares. O Diário do Nordeste apurou que os clubes estão estudando opções para fornecer o material, que tem custo estimulado em R$ 350, o que deve gerar despesa total de R$ 1,4 milhão.
O acréscimo de lugares no equipamento, que pode receber atualmente até 52 mil pessoas, geraria uma receita extra aos clubes, que se pagaria em alguns jogos. A iniciativa foi tomada enquanto o Governo do Estado e a LuArenas, empresa que administrou o espaço até novembro de 2018, acertam a manutenção do estádio. Como as partes buscam um acordo, que deve se estender até a formalização da nova licitação para 2020, Vovô e Leão tentam iniciar o processo e trazer mais comodidade ao torcedor.
A expectativa é que o novo material chegue na Capital em novembro, sendo posteriormente instalado. O planejamento é ter a capacidade máxima da Arena Castelão retomada até 2021, com o Governo custeando o restante das cadeiras e deixando o espaço com 63.903 lugares.
Com grandes médias de público, a manutenção nas arquibancadas traz receita aos times em bilheteria. No Brasileirão, o Ceará soma arrecadação de R$ 477.038,46, enquanto o Fortaleza angariou R$ 459.092,79.
Desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014, o maior público total registrado na Arena Castelão foi entre Ceará X Bahia (final da Copa do Nordeste 2015) e Fortaleza x Juventude (Série C de 2016) ambos com 63.903.