O brasileiro Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na final do C1 1000m da canoagem velocidade nas Olimpíadas 2024. Após um início complicado, o brasileiro se recuperou a ganhou posições nos metros finais, garantindo um lugar no pódio.
A medalha de ouro ficou com Martin Fuksa, da República Tcheca, com um tempo de 3:43.16. A prata ficou com Isaquias Queiroz, do Brasil, com um tempo de 3:44.33. Por fim, a medalha de bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia, com um tempo de 3:44.68.
A vitória de Isaquias Queiroz é histórica para o esporte brasileiro. Ele assume a segunda colocação no ranking de atletas com mais medalhas olímpicas (com cinco), ficando atrás apenas de Rebeca Andrade, da ginástica, que tem seis medalhas.
Prova histórica
Isaquias completou a prova com o tempo de 3min44s33, atrás apenas do checo Martin Fuksa, que faturou o ouro com a marca de 3min43s16, novo recorde olímpico. Fuksa foi campeão mundial da prova no ano passado. O bronze nesta sexta ficou com o moldávio Serghei Tarnovschi, com 3min44s68.
O canoísta do Brasil fez uma prova estratégica, com início mais cauteloso, principalmente nos primeiros 250 metros. Ele ficou entre os cinco primeiros colocados durante a maior parte da prova. E acelerou no quarto final da distância, com uma forte arrancada. Aumentando o número de remadas, ele superou o rival moldávio e o russo Zakhar Petrov.
Com a prata, Isaquias soma agora cinco medalhas em três edições dos Jogos Olímpicos. Em sua estreia, no Rio-2016, ele faturou três pódios: prata no C1 1000m e no C2 1000m e bronze no C1 200m Nos Jogos de Tóquio, em 2021, ele se sagrou campeão olímpico na mesma prova desta sexta-feira.
Em Paris-2024, ele tinha a chance de igualar o recorde de medalhas olímpicas, alcançado pela ginasta Rebeca Andrade, dona de seis pódios. Mas não conseguiu ir bem no C2 500m, quando ele e Jacky Godmann ficaram em oitavo lugar, o último posto da final A resposta de Isaquias veio nesta sexta, na final do C1 1000m, com a prata.